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Roteiro analógico por São Paulo: cinco espaços que mantêm a nostalgia viva

Cafés, lojas, feiras e bares convidam a se conectar com o passado

Por Laura Pereira Lima
16 abr 2025, 15h18
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Barraca de Denis Chiaverini na Feira da Benedito Calixto: doze anos de experiência (Leo Martins/Veja SP)
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A geração Z tem popularizado tecnologias antigas – câmeras digitais dos anos 2000, fotografia analógica, discos de vinil – e movimentado o mercado nostálgico da cidade. Conheça cinco espaços para fazer uma imersão no passado:

Festival de Filmes Vencidos

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Café da loja Festival de Filmes Vencidos (Natan Carrara/Divulgação)

Um dos combustíveis que mantêm acesa a chama da fotografia analógica na cidade, a loja Festival de Filmes Vencidos tornou-se parada obrigatória para os nostálgicos de plantão. O casarão antigo na Santa Cecília comercializa diversos tipos de câmera, de filmadoras a polaroid, e outros equipamentos fotográficos, além de oferecer um café, decorado com fotografias enquadradas, vitrola e discos de vinil.

O empreendimento de Belo Horizonte fincou raízes no imóvel em janeiro de 2024, mas a equipe já organizava ações na cidade desde novembro de 2023. “Percebi que a maioria do nosso público era de São Paulo. É uma cidade mais moderna e aberta a experimentar”, conta Athos Souza, criador da iniciativa. Athos começou a se envolver com fotografia na pandemia, após receber um estoque de filmes da distribuidora de um amigo, que ia fechar. Passou a fotografar e veio o desejo de expor as imagens. O que começou como uma série de postagens no Instagram foi virando um negócio — atualmente, vende cerca de quarenta peças por mês. As câmeras são garimpadas por ele e encaminhas para um técnico, que as deixa prontas para uso.

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FFV: café mineiro e câmeras à venda (Gabriel Carvalho/Divulgação)

Recentemente, Athos instalou um laboratório de revelação no espaço, que se tornou um sucesso. Só em janeiro, foram 900 filmes revelados — o equivalente a 32 400 fotos. Em quatro dias, e a um valor de 38 reais, as fotos ficam disponíveis digitalmente. O espaço também realiza saídas fotográficas, algumas delas frequentadas por celebridades como a youtuber Maju Trindade. “É bem livre, não tem muita técnica”, conta o proprietário. As pessoas usam os mais diversos modelos de câmera — até mesmo a do celular — e caminham pela cidade, clicando cenas urbanas e aspectos arquitetônicos.

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Rua Barão de Tatuí, 240, Santa Cecília, (31) 99290-0051. Ter. a sáb., 10h/19h. Dom., 13h/18h.

Feira de artes da Praça Benedito Calixto

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Praça Benedito Calixto: antiguidades (Leo Martins/Veja SP)

Inaugurada em 1987, a feira acontece aos sábados na praça que fica em Pinheiros. Lá é possível encontrar vinis, câmeras, óculos, itens de decoração, além de artesanatos. São mais de 300 expositores.

Praça Benedito Calixto, Pinheiros. Sáb., 9h/17h.

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Feira de antiguidades do Bixiga

A feira ocupa a Praça Dom Orione aos domingos desde 1982, e reúne um pouco de tudo. É possível encontrar móveis de época, livros, discos, roupas de brechó e câmeras fotográficas.

Praça Dom Orione, Bixiga. Dom., 9h/17h.

Domo Bar

São mais de 400 discos expostos, vindos das coleções pessoais dos sócios, Flávio Seixlack, Rodolfo Herrera e Denis Fujito. A coleção de LPs é bastante eclética: jazz, brasilidades antigas, soul, boogie, hip-hop, afrobeat, pop japonês, reggae, rock e ritmos eletrônicos ecoam pelo ambiente, pensado para fornecer uma experiência acústica de ponta.

Rua Major Sertório, 452, Vila Buarque, 93276-0491. Ter. a sáb., 19h/0h.

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Bar Matiz

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Mesa de som do Matiz: charme nostálgico (Ricardo Dangelo/Veja SP)

Localizado no 11º andar de um prédio antigo do centro, com vista para a cidade e terraço ao ar livre, o bar preza pela boa acústica. Os discos de vinil fazem parte da decoração do espaço, que acolhe DJs nacionais e internacionais, explorando eletrônica, jazz, soul e brasilidades.

Rua Martins Fontes, 91, República, 91570-0444. Ter. e qua., 19h/0h. Qui., 19h/2h. Sex. e sáb., 19h/3h. Dom., 16h/22h.

Publicado em VEJA São Paulo de 17 de abril de 2025, edição nº2940.

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