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Reportagem em quadrinhos conta a história da prostituição no Parque da Luz

"Queríamos entender como as mulheres se relacionam com a prostituição", explica a quadrinista do HQ Parque das Luzes, lançado em fevereiro, Cecilia Marins

Por Rafaela Bonilla
Atualizado em 21 fev 2020, 12h22 - Publicado em 21 fev 2020, 06h00
 (Cecilia Marins/Veja SP)
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Lançada no início deste mês, a reportagem em quadrinhos independente Parque das Luzes (60 páginas; R$ 35,00, na lojinha Cecilia Tangerina) conta o dia a dia de cinco mulheres em situação de prostituição no parque mais antigo da capital. “Não queríamos reproduzir uma abordagem agressiva ou objetificá- las, mas entender como se relacionam com a prostituição”, conta a quadrinista e jornalista Cecilia Marins, 22 anos, que realizou o livro com Tainá Freitas e Maria de Vicentis.

Para desenhá-las, Cecilia deixava que escolhessem como gostariam de ser representadas. Roupa, cabelo e até nome foram modificados para preservar o anonimato.

Parque das luzes
(Cecilia Marins/Divulgação)

A HQ foi realizada com o apoio da ONG Mulheres da Luz, que acolhe as mulheres em situação de prostituição e oferece atendimento de saúde, aulas de alfabetização e oficinas. Sediada no parque, a ONG necessita de doações. (www.mulheresdaluz.com.br/apoie).

“Fiquei durante um ano na sede, desenhando. Aos poucos, algumas se aproximavam para conversar, e as histórias iam surgindo”, diz Cecilia. Feliz com o resultado, ela se prepara para embarcar em outro projeto de HQ de não ficção, agora sobre gravidez na adolescência.

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Parque das luzes
(Cecilia Marins/Divulgação)

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 26 de fevereiro de 2020, edição nº 2675.

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