Entre marchas, sambas, rocks e até uma versão de New York, New York (aqui, virou São Paulo, São Paulo e acabou na trilha da novela Vereda Tropical, da Globo), o Premeditando o Breque, ou Premê, liderou o movimento da vanguarda paulista dos anos 80, ao lado de nomes como Arrigo Barnabé. Um dos principais cantores e compositores da banda, Wandi Doratiotto ainda emplacou como garoto-propaganda de eletrodoméstico repetindo o bordão “Não é uma Brastemp”.
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O grupo apresenta-se esporadicamente (os dois últimos shows ocorreram no Sesc Pompeia em janeiro) e, em breve, vai se debruçar sobre as velhas gravações para pôr de volta no mercado os seis discos de estúdio de sua carreira. Eles serão relançados no próximo ano em uma caixa que terá também um CD composto de gravações inéditas. Entre elas, sobras de estúdio, registros ao vivo e duas faixas que ficaram de fora de Quase Lindo (1983): Zuleika e Gaspar e Casa de Massagem. “Uma é sobre um casal briguento e a outra, sobre um estabelecimento muito popular naquela época”, brinca o guitarrista Mario Manga, pai da cantora Mariana Aydar.
