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Poetas utilizam muros para distribuir literatura pela cidade

Lambe-lambes e cartazes espalham obras de escritores amadores em bairros como Perdizes, Liberdade e Jardins

Por Maurício Xavier
Atualizado em 5 dez 2016, 12h08 - Publicado em 29 ago 2015, 00h00
Lambe-lambe
Lambe-lambe ( Divulgação/)
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Muros e postes tornaram-se a plataforma para dezenas de poetas amadores, como a professora Ryane Leão, do projeto Onde Jazz Meu Coração, que colou cerca de 4 000 cartazes com 800 poemas em quatro anos.

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Namorados, a produtora de eventos Carolina Sab e o psicólogo Thiago Domingues, do Comum A2, espalharam mais de 2 000 lambe-lambes na Vila Mariana, nos Jardins e no centro desde janeiro (foto).

Já a atriz Anna Zêpa usou o grafite em estêncil para distribuir sessenta poesias em Perdizes e na Liberdade. Neste mês, ela lançou o livro A Convivência dos Nossos Rastros (30 reais), que apresenta fotos de seu trabalho.

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No Instagram, há perfis dedicados a reunir os versos urbanos, como Olhe os Muros, O que as Ruas Falam e Tá Escrito em Sampa.

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