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Icônico palacete da Avenida Paulista deve virar centro cultural

O casarão, cuja construção começou em 1905, passará para o Governo do Estado em breve

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 25 fev 2019, 20h03 - Publicado em 25 fev 2019, 19h10
O palacete na Paulista (Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo)
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O icônico Palacete Franco de Mello, no número 1919 da Avenida Paulista, deve ter novos usos em breve. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa, do governo estadual, pretende receber o imóvel de 35 cômodos e 600 metros de área construída nas próximas semanas.

Em nota, a pasta afirma que se trata de um “espaço com elevado potencial de uso para atividades culturais e criativas”. O esquema de restauro do deteriorado endereço (tombado pelo Condephaat em 1992) e o modelo de uso ainda estão em definição. Alguns anos atrás, anunciou-se a instalação ali do Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual, projeto que não foi para frente.

O Estado adquiriu a residência em uma ação que se arrasta há anos, em uma disputa entre o governo e a família. Agora, após a desapropriação, a administração aguarda a imissão de posse pela Justiça. O casarão é raro remanescente da primeira fase de ocupação da avenida, no final do século XIX. Começou a ser construído em 1905 e passou por uma grande reforma em 1921.

No começo deste mês, Renato Franco de Mello, herdeiro do imóvel de estilo eclético, neto de seu dono original – o agricultor Joaquim Franco de Mello – e morador do local, faleceu devido a um câncer.

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