A criação de um empreendimento imobiliário onde ficavam uma metalúrgica e uma fábrica de concreto da Votorantim foi aprovada ainda na gestão Haddad, em 2016. Quatro empresas, encabeçadas pela Votorantim, aceitaram a contrapartida pedida pela prefeitura, de construir moradia social para as duas favelas instaladas há 50 anos na região da Vila Leopoldina. Mas boa parte da vizinhança tem protestado contra esse projeto de habitação social em uma antiga garagem da CMTC. Falam de terrenos contaminados, pancadão, tráfico, nas audiências públicas (a Vejinha publicou reportagens a respeito).
O podcast #SPsonha entrevista os dois responsáveis pelo projeto que se encontra paralisado na Câmara Municipal, Claudio Lojkasek Lima, gerente de investimentos imobiliários da Votorantim, e Philip Yang, diretor e fundador do Urbem, que participou da formatação do projeto. “É um raro caso de confluência entre regulação complexa com interesses de mercado, depois de tantos grandes projetos para reutilizar áreas abandonadas que nunca saem do papel”, diz Yang.