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OLÁ,

O maior palco paulistano

Com 200 espetáculos realizados por mês, o Bar Brahma se destaca no cenário musical da cidade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 dez 2017, 15h53 - Publicado em 8 dez 2017, 14h53
João Sabiá: temporada de bossa no Bar Brahma (Divulgação/Veja SP)
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Poucos lugares no Brasil oferecem um cardápio tão amplo e variado de shows quanto o Bar Brahma. Talvez nenhum. Todos os meses, os quatro palcos da casa dão voz a 200 apresentações. Por ano, são 2 400 espetáculos. Em uma década, 24 000. De segunda a segunda, o Brahma recebe artistas de todas as correntes musicais, do jazz aos blues, do rock ao samba, da MPB ao soul, do pop à bossa nova.

Guia Brasil 2007
Demônios da Garoa: samba na esquina da música (Heudes Régis/Divulgação)

Mais do que uma casa de shows, o Brahma é um bar com música ao vivo de alta qualidade. Os espetáculos são em geral intimistas, para no máximo 300 pessoas, o que estimula os artistas a se aproximarem da plateia. Na verdade, o público faz parte do show. Não se trata apenas de aplaudir ou acenar, como nas grandes apresentações. No Brahma, muitas vezes o fã conversa diretamente com o artista – é olho no olho mesmo.

Nem sempre foi assim. O Bar Brahma descobriu sua vocação musical logo depois da reabertura da casa, em 2001. Antes, era apenas um piano bar como muitos outros da cidade. Em 2002, os sócios resolveram convidar para uma série de apresentações grandes nomes da música brasileira que, injustamente, andavam esquecidos. Apesar de priorizarem talentos incontestáveis, os criadores do projeto sabiam que a ideia trazia riscos. Os artistas seriam recebidos? Eles seriam capazes de cumprir a agenda de shows?

BAR BRAHMA
Ângela Maria: apresentações no bar (Heudes Régis/Veja SP)
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O cantor Cauby Peixoto, uma das mais populares estrelas da era de ouro do rádio, foi o primeiro nome a ser chamado. Ele assinou contrato para uma temporada de dois meses, e ninguém imaginava qual seria a reação do público – nem dele. Resultado: Cauby acabou ficando quinze anos no espaço, numa das mais longevas parceiras entre um artista e um casa de shows no Brasil. Depois do eterno romântico, o Brahma recebeu – e continua recebendo – célebres personagens da música brasileira. Alcione, Elza Soares e Toquinho, para citar alguns exemplos marcantes, já brilharam nos palcos da casa.

Show de Cauby Peixoto no Bar Brahma.
Cauby: parceria de quinze anos (Mario Rodrigues/Veja SP)

Dando seguimento a essa grande tradição musical, o local preparou uma programação especial inspirada em duas datas históricas: os 60 anos da bossa nova e os 70 anos do Bar Brahma, ambos completados em 2018. As comemorações já começaram.

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joão sabiá
João Sabiá: no comando do Bossa na Esquina (Divulgação/Veja SP)

Na quinta-feira (7), estreou o espetáculo Bossa na Esquina, o Jazz da Garoa, pilotado pelo cantor e compositor carioca João Sabiá, que trará inúmeros convidados especiais para a esquina mais famosa da cidade. Confira a seguir a programação do espetáculo para as próximas semanas:

Bossa na Esquina, o Jazz da Garoa

Datas:
Dezembro: 14 e 21
Janeiro: 11 e 18
Fevereiro: 15 e 22

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Local: Salão Principal – Bar Brahma
Abertura: 19h
Início: 21h
Censura: livre
Preço: R$30,00

O show
Com mais de 10 anos de carreira e três discos lançados no Brasil e no exterior, João Sabiá recria a atmosfera samba-jazz das saudosas noites cariocas do início dos ano 60. O repertório passeia por clássicos de Tom Jobim, João Gilberto e Roberto Menescal, entre outros

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