Se não vencer a Dinamarca no jogo desta quarta, às 22h, a seleção de Neymar pode ser eliminada dos Jogos do Rio na primeira fase, um fiasco e tanto para o time que era considerado favorito a conquistar o ouro no torneio. Caso a zebra se confirme, o Brasil confirma sua tradição em dar vexames olímpicos. A lista dos mais memoráveis ns história recente:
1. Com jovens craques como Dirceu, Falcão e Roberto Dinamite, o escrete chegou a Munique, em 1972, com banca de favorito. Não passou da primeira fase. Perdeu para a Dinamarca, empatou para a Hungria e, coroando a jornada desastrosa, acabou eliminado ao ser derrotado pelo Irã.
2. Às vésperas do Jogos de Moscou, em 1980, o Brasil de Mauro Galvão, Anselmo e outros craques sucumbiu no pré-olímpico realizado na Colômbia.
3. Mesmo contando com futuros campeões mundiais como Cafu, Roberto Carlos e Márcio Santos, o escrete sequer se classificou para os Jogos de Barcelona, em 1992. Acabou eliminado no torneio pré-olímpico após um empate de 1 a 1 com a Venezuela.
4. A derrota por 1 a 0 na estreia contra o Japão, com direito a uma trombada memorável entre o zagueiro Aldair e o arqueiro Dida no lance do gol parecia anunciar o desastre à vista nos Jogos de Atlanta, em 1996, para a super-favorita equipe com estrelas como Rivaldo, Ronaldo e Bebeto, além do técnico Zagallo. Aos trancos e barrancos, o time chegou à semifinal, mas sofreu morte súbita na prorrogação contra a Nigéria. O bronze conquistado na partida contra Portugal não apagou a decepção. A equipe sequer compareceu à cerimônia de premiação.
5. Quatro anos depois, em Sydney na Austrália, um enredo parecido. Timaço com Alex e Ronaldinho Gaúcho enfrenta africanos nas quartas de final da competição. Mesmo com dois jogadores a mais em campo, perde na prorrogação. Sobrou para o técnico Wanderley Luxemburgo, demitido na sequência.
6. Nova desclassificação em torneio pré-olímpico, desta vez, para Atenas, em 2004. Na ocasião, o time tinha jogadores como Paulinho e Marcel.
7. Na cidade de Pequim, em 2008, Ronaldinho Gaúcho era de novo o maior nome da equipe naquela edição dos Jogos. Na semifinal, o time levou um baile da Argentina de Messi e saiu de campo derrotado por 3 a 0. Mais uma vez, o bronze (conquistado contra a Bélgica) ficou com um sabor amargo.