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Conheça pontos paulistanos frequentados por Monteiro Lobato

Um dos mais aclamados escritores brasileiros é tema de nova mostra na USP

Por Vinicius Tamamoto
Atualizado em 14 fev 2020, 16h03 - Publicado em 18 Maio 2018, 06h00
O escritor quando foi preso (Divulgação/Veja SP)
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Um dos escritores mais famosos do Brasil, Monteiro Lobato ganha exposição com entrada gratuita na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na USP. A mostra apresenta traduções de livros do autor para diversas línguas, como hebraico, japonês, chinês e tailandês, e outras de clássicos estrangeiros feitas por ele.

“Exibimos a trajetória internacional de Lobato”, diz Vladimir Sacchetta, um dos curadores e coautor de uma biografia do escritor. Nascido em Taubaté, o criador de O Sítio do Picapau Amarelo passou boa parte da vida na capital paulista. Confira alguns endereços em que ele esteve por aqui:

Formação. Estudou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde se formou em 1904.

Universitário. Morou em uma república estudantil, o Minarete, no Belenzinho.

Residência. Viveu em três casas na Aclimação: duas na Rua José Getúlio e a outra na Rua Alabastro, 296.

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Monteiro Lobato
Aquarela feita por Lobato (Divulgação/Veja SP)

Lazer. Um dos locais prediletos do escritor em São Paulo era o popular Café Guarany, que ficava instalado na Rua XV de Novembro, no centro.

Empresa. O Palacete São Paulo, localizado na Praça da Sé, na altura do número 108, abrigou a sede da Companhia Graphica Editora Monteiro Lobato, entre 1924 e 1925.

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Cadeia. Preso político do Estado Novo, em 1941, ele ocupou uma cela do Presídio Tiradentes, na avenida homônima, onde cumpriu três meses de pena.

Fim. Em um apartamento na Rua Barão de Itapetininga, emprestado pelo historiador Caio Prado Júnior, o escritor morreu em 4 de julho de 1948.

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