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Megaexposição de Raul Seixas no MIS tem primeiro violão e manuscritos originais do cantor

'Baú do Raul' abre enquanto série sobre o 'Maluco Beleza' alcança o topo de audiência no Globoplay

Por Ana Mércia Brandão
10 jul 2025, 13h14
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Foto de Raul, direto do baú (Frederico Mendes/Acervo Kika Seixas/Divulgação)
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Raul Seixas teria completado 80 anos no último dia 28. Para celebrar a carreira do eterno maluco beleza, o Museu da Imagem e do Som (MIS) abre nesta sexta (11) Baú do Raul, exposição com cerca de 500 itens, muitos preservados por sua ex-companheira Kika e sua filha caçula, a DJ Vivi Seixas. Entre as raridades, o público poderá conferir os manuscritos originais de canções como Gita e Cowboy Fora da Lei. “Toda vez que eu leio, encontro alguma coisa nova. É impressionante como ele era minucioso, tanto na composição das músicas quanto na organização dos shows”, diz Vivi.

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Manuscrito original de ‘Cowboy Fora da Lei’ (Cinthia Bueno/MIS/Divulgação)

Com cinco relacionamentos ao longo de seus 44 anos, Raul teve outras duas filhas, Scarlet e Simone, que vivem nos Estados Unidos. O lado familiar do cantor baiano está presente em Raul Seixas: Eu Sou, a série mais vista no Globoplay desde sua estreia, em 26 de junho, com Ravel Andrade na pele de Raul. “Quando ouvi todas as músicas do Raul, fui me dando conta de que ele falava muitas vezes ‘Eu sou’. Ele criava personagens. Então, o que organizou tematicamente a série foi a história de um criador e uma criatura. Esse menino tímido teve que criar um personagem de roqueiro radical para poder se lançar no mundo”, conta Paulo Morelli, que divide a direção com o filho, Pedro, que cresceu ouvindo Raul com o pai. “É a maior prova de que ele atravessa gerações”, acrescenta Paulo.

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Cena de ‘Raul Seixas: Eu Sou’ (Ariela Bueno/Divulgação)
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Ravel Andrade na pele de Raul Seixas (Ariela Bueno/Divulgação)
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Acompanhamos o cantor desde a infância em Salvador, sua parceria com Paulo Coelho (vivido impressionantemente por João Pedro Zappa) e Cláudio Roberto (João Vitor Silva), até performances memoráveis, como a de Let Me Sing, Let Me Sing no Festival da Canção de 1972. Quem aparece na telinha também é Sylvio Passos, o fã número 1 do astro, interpretado por Gabriel Wiedemann. “Desde a primeira vez que fui à casa do Raul, em 1981, ele já me entregou um monte de fitas e raridades. Ele sempre deixava as coisas comigo. Eu falei: ‘Raul, eu vou acabar montando um museu seu’. E ele: ‘Gostei da ideia!’.” São da coleção de Sylvio itens icônicos que aparecem na mostra do MIS, como o primeiro violão e o colete que ele usou no clipe de Gita. “Minha casa inteira é só Raul Seixas. Podem achar que sou um fã lunático, mas não sou. Sou um cara preocupado em preservar sua memória. Raul não pode ser esquecido.”

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Primeiro violão de Raul (Cinthia Bueno/MIS/Divulgação)
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Colete usado no clipe de ‘Gita’ (Cinthia Bueno/MIS/Divulgação)
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Quem visitar a exposição vai poder se vestir como o cantor e performar alguns de seus principais hits, como Metamorfose Ambulante, mediante reserva prévia, no espaço batizado de Toca Raul. O MIS também preparou uma programação especial para o primeiro fim de semana. Nesta sexta (11), das 17h às 21h, ocorre uma pré-estreia especial, com ingressos a 180 reais. Quem garantir a entrada ganha um fac-símile exclusivo do manuscrito original da letra de Cowboy Fora da Lei, 10% de desconto nos produtos da exposição à venda na loja MIS, 50% de desconto em todas as programações paralelas da exposição até o fim da temporada e acesso ao Toca Raul.

Vai rolar ainda uma apresentação de Vivi Seixas com a DJ Paula Chalup. As duas preparam o projeto Rock das Aranhas Live, em que vão trazer remixes de músicas de Raul. “Revisitei meu pai como artista e também como filha”, diz Vivi. O público do MIS ganha uma palinha do projeto, mas o show completo, com projeções de clipes do maluco beleza e cenografia visual do VJ Spetto, só acontece mesmo no Festival Doce Maravilha, em setembro, no Rio de Janeiro. Depois, a ideia é entrar em turnê pelo país. “Ele é um dos maiores compositores e letristas que o país já teve. Com uma história de vida muito interessante, que poucos conhecem”, diz Bruce Gomlevsky, rodando o Brasil com o solo Raul Seixas — O Musical, após bem-sucedida temporada paulistana. No museu, na TV ou no teatro, é tempo de Raul.

Publicado em VEJA São Paulo de 11 de julho de 2025, edição nº 2952.

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