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Masp dedica programação de 2026 a artistas latino-americanos

Nomes como Jesús Soto, Damián Ortega e Sandra Gamarra terão exposições individuais no coração da Avenida Paulista

Por Mattheus Goto
12 dez 2025, 08h00 •
'Il Martirio di Chola', de La Chola Poblete
'Il Martirio di Chola' (2014), de La Chola Poblete (Lista Registra Studio/Divulgação)
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  • Em 2026, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) se debruça sobre as Histórias Latino-Americanas. O assunto permeia todas as exposições do e dá continuidade à série iniciada em 2016, com as Histórias da Infância. O ano de 2025 foi dedicado a Histórias da Ecologia e marcado pela inauguração do prédio anexo, chamado de Edifício Pietro Maria Bardi (o de pilastras vermelhas virou Edifício Lina Bo Bardi).

    Esse cartão-postal da capital apresenta uma mostra de Jesús Rafael Soto (1923-2005), venezuelano que foi um expoente do modernismo latino-americano e da arte cinética. A mostra, de 27 de novembro 2026 a 4 de abril de 2027, no Edifício Lina, se concentra no período de 1950 a 1980, quando ele teve uma grande produção de obras ópticas, geométricas e interativas.

    'Metal negro y metal' (1969), de Jesús Rafael Soto
    ‘Metal negro y metal’ (1969), de Jesús Rafael Soto (Institute for Studies on Latin American Art/Divulgação)

    Outro nome de peso na programação é o de Damián Ortega, conhecido pelas esculturas contemporâneas. O mexicano será homenageado com um panorama de mais de três décadas, também no Edifício Lina, de 15 de maio a 13 de setembro.

    'Controller of the Universe' (2007), de Damián Ortega
    ‘Controller of the Universe’ (2007), de Damián Ortega (Cortesia do artista/Divulgação)
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    Como de praxe, há uma coletiva com o tema do ano, que reunirá representantes de países como Brasil, Bolívia, Porto Rico, Cuba e República Dominicana, entre 4 de setembro de 2026 e 31 de janeiro de 2027, no Edifício Pietro.

    “Nos interessa bastante fazer com que nós, brasileiros, estejamos mais próximos da América Latina”, explica Amanda Carneiro, curadora da mostra. “O propósito é refletir sobre como a ideia de ser latino-americano foi construída ao longo do tempo, desde as invasões coloniais até hoje.”

    Artista brasileiro na mostra coletiva sobre histórias latinoamericanas: 'Natureza morta 1' (2016), de Denilson Baniwa
    Artista brasileiro na mostra coletiva sobre histórias latinoamericanas: ‘Natureza morta 1’ (2016), de Denilson Baniwa (Denilson Baniwa/Divulgação)
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    A agenda de 2026 começa oficialmente com individuais da peruana Sandra Gamarra Heshiki, entre 6 de março e 7 de junho, no Edifício Lina, e das argentinas La Chola Poblete e Claudia Alarcón, com o coletivo de tecedeiras Silät, ambas de 6 de março a 2 de agosto, no Edifício Pietro.

    Segundo a curadora coordenadora Regina Teixeira, a curadoria tem a diversidade como base. “A ideia é justamente abrir o leque e fugir dos chavões, clichês e estereótipos”, afirma. Diferentemente dos últimos anos, não há artista europeu planejado na agenda.

    'Las Patojitas las tres en su cumpliaño hace una ceremonia de ella' (1980), de Rosa Elena Curruchich
    ‘Las Patojitas las tres en su cumpliaño hace una ceremonia de ella’ (1980), de Rosa Elena Curruchich (Eduardo Ortega/Divulgação)
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    'Il Martirio di Chola' (2014), de La Chola Poblete
    ‘Il Martirio di Chola’ (2014), de La Chola Poblete (Lista Registra Studio/Divulgação)

    O cronograma tem ainda mostra do peruano Santiago Yahuarcani e do grupo chileno Colectivo Acciones de Arte, de 3 de abril a 2 de agosto, no Edifício Pietro; da colombiana nascida em Londres Carolina Caycedo, de 3 de julho a 4 de outubro, no Edifício Lina; da venezuelana Sol Calero, com abertura marcada para 30 de maio, no vão livre; do porto-riquenho Pablo Delano, de 30 de outubro de 2026 a 31 de janeiro de 2027, no Edifício Lina; da guatemalteca Rosa Elena Curruchich, entre 30 de outubro de 2026 e 4 de abril de 2027, no Edifício Lina; e dos venezuelanos Manuel Herreros de Lemos e Mateo Manaure Arilla, de 27 de novembro de 2026 a 4 de abril de 2027, no Edifício Lina.

    'Pabellón criollo' (2024), de Sol Calero, que será instalada no vão livre
    ‘Pabellón criollo’ (2024), de Sol Calero, que será instalada no vão livre (Andrea Rossetti/Divulgação)
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