Maria Bopp muito além da Blogueirinha

Depois do sucesso de seus vídeos críticos e debochados, durante a pandemia, a atriz estreia em outros trabalhos que exploram as suas diferentes faces

Por Vanessa Barone
13 set 2024, 07h30
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A atriz Maria Bopp em sua casa: humor ácido (Leo Martins/Veja SP)
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Durante a pandemia de covid-19, seus vídeos debochados garantiram momentos de comicidade em um período marcado por medo e desinformação. Em sátiras ao mundo das influenciadoras digitais, a atriz Maria Bopp encarnou a Blogueirinha do Fim do Mundo, misturando tutorial de maquiagem com crítica social e política à gestão do governo Bolsonaro. Após uma pausa estratégica — para se dedicar à carreira de atriz, mas também por medo de reações de eleitores do ex-presidente —, ela está de volta, com um vídeo sobre a Independência do Brasil que traz a marca do deboche típico da Blogueirinha. Ele é parte de um projeto futuro com base na personagem. “Dessa vez, quero olhar para os mitos que envolvem a história do Brasil”, diz Maria, que vai revisitar a história “oficial” para incluir outros pontos de vista. “É a nossa marca registrada não prestar contas com o passado”, afirma.

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Blogueira antenada: a história do Brasil deverá ser tema de novos vídeos com novo formato (Leo Martins/Veja SP)

Enquanto amadurece a ideia, ela pode ser vista em produções no cinema e em plataformas de streaming. Entre os mais recentes, está o longa-metragem O Clube das Mulheres de Negócios, de Anna Muylaert, que estreia em novembro nos cinemas. Nele, Maria atua ao lado de ícones da comédia, como as atrizes Cristina Pereira, Grace Gianoukas e Louise Cardoso. O convite para o filme veio justamente depois de a cineasta assistir aos vídeos da Blogueirinha do Fim do Mundo.

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Cena do filme “O Clube das Mulheres de Negócios”, da diretora Anna Muylaert (Divulgação/Divulgação)

Sobrinha-neta do ator José de Abreu e sobrinha-bisneta do poeta Raul Bopp (1898-1984), Maria tem uma relação mais antiga com o cinema. Se formou em audiovisual pelo Senac e trabalhou como continuísta até ser convidada a atuar na série Oscar Freire 279, que estreou em 2016 no Multishow. Mas foi com a personagem-título de Me Chama de Bruna (2016) que a atriz atraiu a atenção do público. Na série, ela vive Bruna Surfistinha, papel que foi de Deborah Secco na telona. “Fui aprender a ser atriz atuando”, revela Maria, que atualmente pode ser vista na série Vidas Bandidas (Disney+ e Band) e no filme Amigos sem Compromisso (Max) — comédia romântica que é uma versão do longa americano Amizade Colorida — ao lado do ator Ícaro Silva. E, para quem acha muito, a atriz- influenciadora avisa que é só o começo: “A vida de ator não é fácil. Eu ainda quero trabalhar com a escrita, talvez como roteirista”, completa. Ninguém duvida.

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Maria ao lado do ator Rodrigo Simas, na série “Vidas Bandidas”, que acaba de estrear na Band (Divulgação/Divulgação)

 

 

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