1. Mário e Frei Jesuíno
O escritor Mário de Andrade (foto), um dos idealizadores da Semana, é homenageado em exposição no Museu Afro Brasil. Desde 25 de janeiro, são exibidas 27 pinturas do Frei Jesuíno do Monte Carmelo, artista sobre o qual Mário pesquisou. Vai até 30 de junho. museuafrobrasil.org.br.
2. Pequena Tarsila
A pintora Tarsila do Amaral, incorporada ao modernismo depois da Semana de 22, empresta seu nome à protagonista de uma animação infantil que estreia nos cinemas em 17 de março. A história traz uma menina de 8 anos em cenários inspirados em telas da artista.
3. Ruptura na tela
Alberto Cavalcanti, Mário Peixoto e Jean Vigo são tema de uma mostra no streaming À La Carte. O longa Limite (foto), de Peixoto, ganha uma sessão no Cine Petra Belas Artes neste domingo (13), às 17h, com sonorização do músico Lívio Tragtenberg. belasartesalacarte.com.br.
4. Na quebrada
Na mostra São Paulo, Sua, Nossa Pauliceia Desvairada?, na Arte 132, José de Quadros, que dialoga com a periferia em pinturas e desenhos, utiliza o nome do livro de Mário de Andrade para questionar o fato de o grupo não ter olhado para regiões mais pobres. arte132.com.br.
5. Paris de Pagu
A escritora paulista Patrícia Galvão fez parte do movimento, mas não da Semana, vale dizer. A temporada que ela ficou em Paris, de 1934 a 1935, é recontada no livro Pagu no Metrô (ed. Nós), de Adriana Armony. Ficção, pesquisa histórica e relatos pessoais se misturam.
6. Movimento ampliado
No Sesc 24 de Maio, a mostra Raio-que-o-parta: Ficções do Moderno no Brasil traz, a partir de quarta (16), 600 obras de 200 artistas e amplia geograficamente a discussão sobre modernismo. Um dos trabalhos é Festa de São João (1960), tela do pintor Alberto da Veiga Guignard. sesc.com.br.
+Assine a Vejinha a partir de 12,90.
Publicado em VEJA São Paulo de 16 de fevereiro de 2022, edição nº 2776