Em julho de 2022, a equipe de “cupidos” do Zoológico de São Paulo decidiu aproximar um casal de leões: Django, que chegou ao Zoo em agosto de 2016 direto do Zoológico de Copenhagen, e a “paulistana” Amira, nascida em maio de 2018. Django e Amira só puderam ficar juntos graças a uma análise da árvore genealógica de ambos – que acabam de receber dois bebês na maternidade do local.
“Só conseguimos realizar essa análise porque somos membros do Species360, uma plataforma científica de gerenciamento de dados dos animais que vivem em mais de 1 000 zoológicos em 90 países”, explica Ariel Tandello, biólogo chefe do Zoo Safári de São Paulo. “É um dos principais instrumentos utilizados para indicar o histórico de parentesco de cada um dos leões mantidos sob cuidados humanos. Com base nas suas informações é possível saber, por exemplo, onde nasceram e viveram seus antepassados. Dessa forma, nascem filhotes geneticamente saudáveis e que poderão dar sequência a programas de conservação.”
Respeitando o hábito das leoas de se isolarem nos primeiros meses, para ter tranquilidade e dedicar cuidados intensivos aos bebês, o Zoo SP mantém Amira e os dois filhotes em um espaço exclusivo e sem interação humana. Por conta disso, a mamãe e os dois leõezinhos permanecem em uma área da maternidade. Daqui a alguns meses, após a apresentação dos filhotes ao pai, toda a família poderá ser vista na área de visitação.
Enquanto isso, a partir deste sábado (21), os frequentadores poderão acompanhar imagens especialmente selecionadas da maternidade com os melhores momentos de interação entre Amira e os leõezinhos. Também será possível interagir com a equipe de educação do zoológico para saber mais sobre a família de leões.
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