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Léo Lins terá que indenizar cabeleireira após ‘piada’ sobre mulher trans

Whitney Martins de Oliveira processou o humorista por um vídeo de 2018 e deve receber R$ 15 000

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h43 - Publicado em 15 fev 2021, 15h28
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  • O humorista Léo Lins foi condenado pela Justiça de São Paulo por ter feito “piadas” com a cabeleireira Whitney Martins de Oliveira em um vídeo de divulgação de seu show. Ele terá que pagar uma indenização de R$ 15 mil. As informações são do UOL. 

    Em 2018, ao divulgar um show em Jacareí, Lins comparou a história da cidade com a da cabeleireira, que é transexual. Segundo ele, a cidade cresceu e mudou de nome, “assim como Jurandir, que cresceu e virou Babalu”, fazendo alusão ao antigo nome de Whitney e seu atual apelido.

    Ela ainda foi citada mais vezes, com o humorista afirmando que seu rosto deveria ser incluído no brasão da cidade, e ainda usou uma foto dela duas vezes no vídeo. 

    Whitney disse à Justiça que o material de Lins reforça o preconceito que ela sofre por ser transgênero. Ela ficou com vergonha da gravação e diz saber em que tipo de reação essas “brincadeiras” podem resultar.

    A defesa de Léo Lins afirma não ter ocorrido juízo depreciativo. “Dizer que uma pessoa mudou de nome não pode ser considerado uma menção homofóbica, tampouco é homofobia sugerir que uma pessoa figure no brasão da cidade”, afirma. 

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    No entanto, a juíza Mariana Sperb concluiu que ele valeu-se da condição de transgênero da cabeleireira para fazer deboche. “O conteúdo do vídeo a tratou com zombaria”, diz a autoridade. Somado a isso, a juíza ainda afirmou que o humorista não tinha a permissão de utilizar as imagens de Whitney em conteúdos de finalidade comercial. 

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