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OLÁ,

Exposição de gente grande também diverte os pequenos

Selecionamos seis grandes mostras que os pais podem conferir com a criançada

Por Anna Carolina Oliveira e Rafael Argemon
Atualizado em 5 dez 2016, 16h52 - Publicado em 24 set 2012, 19h52
A Casa É o Corpo (Lygia Clark)
A Casa É o Corpo (Lygia Clark) ( Edouard Fraipont/)
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Muito se engana quem diz que museu é um passeio chato e entediante para as crianças. A experiência de andar pelos corredores abarrotados de quadros, esculturas e diversas obras pode ser, não só enriquecedora culturalmente, mas muito divertida.

Para os pais que precisam de ajuda para convencer a turminha a trocar o computador e a televisão por uma exposição, VEJA SÃO PAULO elaborou uma lista com seis grandes mostras que vão despertar o interesse da garotada. A seleção foi feita com a ajuda dos curadores Fábio Magalhães, Larissa Correa, Maria Alice Milliet e Carla Oliveira; e Paulo Portella Filho, coordenador do Serviço Educativo do Masp.

Confira  abaixo  o que os grandes acervos e atrações reservam para as crianças:

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O segredo aqui é selecionar bem as atrações para não cansar os pequenos — afinal, são cerca de 2.900 obras de 111 artistas. Opte pelas peças mais coloridas, como as presentes na sala dedicada a Arthur Bispo do Rosário. “O espaço tributo cria um mundo poético e, por isso, desperta o interesse dos adultos e os mais novos”, justifica Fábio Magalhães. O acervo é composto por mantos repletos de inscrições, esculturas feitas com garrafas, pneus, roupas e outros materiais descartados, pequenos barcos e construções curiosas feitas a partir de pedaços de brinquedos, talheres e quinquilharias. “A exposição é muito interessante porque o artista utiliza materiais disponíveis a qualquer pessoa. As crianças podem sentir sua criatividade estimulada produzindo obras como as do Bispo do Rosário, utilizando materiais comuns e ao alcance”, acrescenta Maria Alice Milliet.

Mais pelo valor educativo do que o lúdico, a atração é de visita obrigatória para a formação cultural da turminha. “Eu aconselho os pais e educadores levarem as crianças para ver as obras de Renoir, Monet e Cézanne”, diz Paulo Portela. Para ele, nesse passeio não pode faltar o quadro “A ponte japonesa”, de Claude Monet.

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Uma projeção de vídeo em quatro paredes que dá ao espectador a sensação de caminhar pela rua, um filme sensorial com jogo de luz e somum filme sensorial com jogo de luz e som e 150 obras feitas com materiais diversos. Pronto! Reúna isso tudo e você oferece ao seu filho uma experiência lúdica e intelectual. “A mostra possui visitas educativas onde pais e filhos são acompanhados por um educador. Assim a família descobre junta a obra da artista, estimulando a interação entre a arte, os pais e seus filhos”, conta Larissa.

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Willys de Castro é um dos mais importantes artistas brasileiros do movimento Concreto e Neoconcreto, das décadas de 1950 e 1960. A exposição conta com cerca de 130 trabalhos, entre pinturas, desenhos, objetos, design gráfico, estudos e projetos, todos realizados entre 1952 e 1988. “Cores e formas são temas interessantes para crianças de qualquer idade”, diz Carla Oliveira, que também indica a mostra do venezuelano Alejandro Otero: “O trabalho dele utiliza muito a ilusão ótica. Com isso podemos trabalhar muitos assuntos e aguçar a criatividade das crianças”.

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