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Gilberto Gil homenageia os pais em posse na ABL

“A eles devo o meu amor às letras e música”, afirmou o agora imortal ao ocupar a cadeira de número 20 da Academia

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 abr 2022, 10h35
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  • Ao ser empossado na noite desta sexta-feira (8) na cadeira de número 20 da ABL (Academia Brasileira de Letras), o músico Gilberto Gil fez uma homenagem aos seus pais.

    “Sou filho de uma professora primária e um médico. A eles devo o meu amor às letras e música. A imagem dos meus pais está comigo nessa noite e sua memória para mim é uma benção”, afirmou.

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    O também compositor e ex-ministro da Cultura sucede a vaga de Murilo Melo Filho, advogado e jornalista morto em maio de 2020.

    Gil lembrou de suas raízes, ao dizer que a ABL era a casa e Machado de Assis, afrodescendente como ele.

    Em outro trecho de sua fala, ele lembrou que sua vida foi recheada de momentos bons e ruins, e que, o maior deles, foi a perda do filho Pedro, morto em um acidente de carro no ano de 1990.

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     “Tive grandes êxitos e alegrias nesta vida, mas também muitas tristezas, a maior e mais dolorosa, a perda do meu filho Pedro Gil”, afirmou.

    Ele havia sido eleito em 4 de novembro de 2021 com 21 votos.

    Um dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos 60,  é autor de músicas consagradas como “Procissão”, “Domingo no Parque” e “Aquele Abraço”.

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    Política

    Além de sua extensa carreira na música, ele também atuou na política, tendo sido vereador pelo Partido Verde e, de 2003 a 2008, ocupou o cargo de ministro da Cultura do governo Lula.

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