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Gaviões da Fiel e Mocidade Alegre se destacam na 2ª noite de desfiles

A Unidos da Vila Maria, com um enredo sobre a cultura chinesa, também surpreendeu

Por Mônica Santos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 fev 2020, 12h09 - Publicado em 23 fev 2020, 09h17
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  • A chuva deu uma trégua e – ao contrário de sexta (21), quando ocorreram atrasos e contratempos – tudo correu bem na segunda noite dos desfiles das escolas de samba da capital . A Pérola Negra iniciou os trabalhos no Sambódromo do Anhembi com um enredo sobre o povo cigano:”O céu é meu teto, a terra é minha pátria e a liberdade minha religião”.

    Na sequência, desceu a avenida a escola Colorado do Brás, que voltou ao grupo especial após um longo hiato de 25 anos. A agremiação levou para o Sambódromo a história de Dom Sebastião, que assumiu o troco aos 14 anos, com o samba-enredo “Que rei sou eu?”.

    A terceira escola a ocupar a passarela foi uma das que mais levantaram o público: com um samba batizado de “Um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como e explode não sei porquê…, uma ode ao amor””, a Gaviões da Fiel, na estreia do carnavalesco Paulo de Barros, falou sobre o amor. Teve comissão de frente pegando fogo de paixão, chuva de papel picado e carro jogando água. Destaque da escola, Sabrina Sato veio no chão à frente da bateria e brilhou mais um ano.

    O público continuou animadíssimo com a escola seguinte: o poder feminino e a força da cultura africana foram os temas da Mocidade Alegre, que também impressionou e muito com seus carros alegóricos – um deles, usou 5 000 litros de água, bolhas e visual marítimo em referência à Iemanjá, a rainha dos mares. Rainha de bateria da escola desde 2012, Aline de Oliveira também fez bonito de ponta a ponta na passarela.

    A Águia de Ouro desfilou a seguir, com um samba-enredo que enaltece a sabedoria e uma bela homenagem aos professores. A penúltima escola da madrugada foi a Unidos da Vila Maria, que fez uma imersão na cultura chinesa com o enredo “China: o sonho de um povo embala o samba e faz a vila sonhar”. O carro alegórico com oitenta crianças vestidas de urso panda merece o troféu fofura da noite.

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    Perto de amanhecer, a Rosas de Ouro pôs fim à segunda noite de Carnaval no Sambódromo com um desfile futurista, com direito a robôs, e um enredo que fala sobre os Tempos Modernos.

    Os desfiles no Sambódromo continuam neste domingo (23), com as escolas do Grupo de Acesso. A noite terá início às 21 horas, com o Independente Tricolor.

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