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Medina se irrita com Comitê Olímpico: “vou ter que viajar sozinho?”

Segundo surfista, entidade não respondeu pedido para que ele levasse a esposa, Yasmin Brunet, para as Olimpíadas de Tóquio

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 jul 2021, 00h06 - Publicado em 17 jun 2021, 14h55
Montagem mostra, á esquerda, Medina e a esposa surfando e, a direita, Medina e Brunet se beijando
Gabriel Medina e Yasmin Brunet (Reprodução Instagram/Divulgação)
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O surfista Gabriel Medina, bicampeão mundial na modalidade, criticou o Comitê Olímpico Brasileiro em entrevista para a CNN Brasil. O motivo é uma falta de resposta do órgão sobre a permissão para o atleta levar sua esposa, Yasmin Brunet, para as Olimpíadas de Tóquio.

“Tenho conversado bastante com o COB. A gente pode levar para o Japão duas pessoas dentro da comissão, e cada atleta está levando o seu pessoal. O Ítalo [Ferreira, surfista] está levando um amigo que o ajuda, e comigo estão dificultando”, afirmou.

“Eu tinha outro coaching, outra estrutura, duas pessoas que não trabalham mais comigo, e não me deram a confirmação se vou poder levar meu atual coaching”. Em seguida ele falou sobre Yasmin: “Questionei também se posso levar a Yasmin, porque ela tem viajado comigo. Aí eles [COB] falaram que ela não tem nada a ver com o surfe, que ela não poderia ajudar a delegação”, disse.

“E o marido da Tati [Tatiana Weston-Webb]? Ele surfa, participou do circuito mundial. Estou só questionando pr que eu não posso levar? Eu vou ter que viajar sozinho? Por que só comigo, sabe?”, afirmou Medina.

De acordo com o jornalista Demétrio Vecchioli, do blog Olhar Olímpico, do Uol, o “amigo” que o surfista Ítalo Ferreira vai levar para Tóquio é parte de sua equipe técnica. No caso da surfista Tatiana Weston-Webb, o marido dela, Jessé Mendes, é seu treinador.

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Procurado pela CNN, o COB afirmou que há uma limitação de credenciais e, por conta disso, cada surfista brasileiro terá o acompanhamento de apenas um profissional de sua área técnica. A entidade também disse que até o ano passado tinha o programa Familiares e Amigos, que dava suporte para que os atletas levassem pessoas próximas para os jogos Olímpicos. “Infelizmente, em decorrência da pandemia, o COB teve que cancelar este programa. O Japão impôs diversas restrições a todos os países participantes, impedindo inclusive a entrada de familiares, amigos, fãs e turistas”, diz a entidade.

 

 

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