Turbinada, a pelúcia Furby volta às prateleiras
Em cinco meses, 4 000 unidades do brinquedo foram vendidas só na capital
Lançado em 1998, o Furby foi um dos primeiros robôs-brinquedos do mercado. Com aparência similar à de um gremlin (do filme homônimo de 1984), o bicho possuía interação básica, mas revolucionária para a época: balbuciava palavras (a maioria no dialeto “furbish”) quando cutucado na barriga ou virado de ponta-cabeça. Rapidamente se tornou um fenômeno. Estima-se que 40 milhões de unidades tenham sido vendidas no mundo até 2000, quando parou de ser fabricado. Em maio, uma segunda geração turbinada chegou às prateleiras, por cerca de 400 reais a unidade. Agora ele “aprende português” e até muda de personalidade pela forma como é tratado. Por meio de um aplicativo para smartphones, pode ser alimentado e comandado para realizar atividades como dançar. Para completar a (cara) diversão há vários acessórios (veja o quadro abaixo).
O grupo que administra as redes Ri Happy e PBKids, duas das maiores lojas infantis do país, vendeu quase 4 000 desses robozinhos na capital em cinco meses. “O Furby está entre nossos maiores sucessos”, conta o diretor de marketing da Ri Happy, Mário Honorato. A dentista Renata Cerqueira adquiriu o produto para a filha Aline, de 6 anos. Além de brincar munida de iPad ou iPhone, a menina leva a pelúcia rosa para a escola e realiza “casamentos” com os bichinhos dos colegas. “Virou passatempo de todos aqui em casa”, diz Renata. E a família pode ganhar mais um membro. Vendido a partir de agosto nos Estados Unidos por 60 dólares (132 reais), o Furby 2.0, com mais recuros digitais, deve chegar por aqui no próximo ano.