Apesar de só chegar às salas de cinema brasileiras em janeiro de 2020, Frozen 2, animação que continua a história das irmãs Anna e Elsa sete anos após o lançamento da produção original, já estreou nos Estados Unidos. Após a pré-estreia do filme na CCXP 2019, o diretor Chris Buck e o produtor Peter Del Vecho revelaram alguns bastidores curiosos sobre a novidade do Walt Disney Studios. No bate-papo, eles contaram que as constantes perguntas dos fãs sobre os poderes da rainha de Arandelle inspiraram a continuação — mas foi a personalidade da dupla de protagonistas que mostrou o rumo da narrativa. “Os personagens nos mostraram a história que precisávamos contar”, disse Buck.
Você sabia que Elsa originalmente era uma vilã? Ela e Anna também não eram irmãs no começo da aventura. Na primeira versão feita pela produção, Elsa criava um grande exército de bonecos de neve — e seu primeiro “modelo” era o Olaf que hoje conhecemos, algo como uma receita que não deu certo na primeira tentativa. Ainda bem, a história foi abandonada, dando lugar às personagens que hoje conhecemos e amamos.
Para a produção da animação, a equipe de Frozen 2 viajou para países como Islândia, Suécia e Noruega. “Elsa se sentia mais em casa na Islândia, naquele ambiente mágico”, revelou Del Vecho. Houve também um teste de personalidade das personagens, mostrando que Elsa é protetora, enquanto Anna tem o verdadeiro espírito de uma líder. “O poder dela é invisível, o poder dela é o amor”, explicou Buck sobre a mais extrovertida das irmãs. O filme, no entanto, carrega uma carga emocional mais intensa que o primeiro filme, que conquistou o público. “Esse filme é mais emotivo que o primeiro Frozen“, garante o diretor sobre a continuação. “Minha Intuição”, a nova música de Elsa para a animação, é considerada uma continuação, um próximo passo na jornada da personagem: “‘Let It Go’ é uma música rebelde. Com ‘Minha Intuição’, ela está recebendo um chamado, mas será que ela irá atendê-lo? É um tema universal“.
Kristoff, que canta muito pouco quase nada em Frozen (2013), ganhou uma composição só sua na animação, uma balada pop com ritmo dos anos 80. “Nós queríamos dar uma música para Kristoff no primeiro filme, mas não deu certo. Nesse, nós tivemos a chance de deixar o Kristoff se expressar”, contou Buck “Foi muito divertido, e é claro que ele tem a ajuda de Sven”. O diretor ainda elogiou os fãs durante o painel: “Às vezes, as fantasias dos cosplayers são melhores que as dos parques da Disney“.
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