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OLÁ,

Passos precisos no espetáculo de flamenco ‘Toro Negro’

Os bailarinos Carolina Zanforlin e Miguel Alonso se revezam em solos e duos na peça dividida em três partes: viver, amar e morrer

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 5 dez 2016, 16h03 - Publicado em 3 Maio 2013, 17h00

Bailarinos de flamenco jamais economizam nas demonstrações de sentimento. Fazem parte do espetáculo expressões e movimentos exagerados, capazes de revelar desde uma paixão avassaladora até a tristeza profunda. Em Toro Negro, a paulistana Carolina Zanforlin e o cubano Miguel Alonso investem em passos repletos de fúria. Eles se revezam em solos e duos na peça dividida em três partes: viver, amar e morrer.

Carolina troca de figurino quatro vezes — vestidos rodados, leques e xales potencializam o efeito dos giros e do sapateado. Alonso exibe habilidade em passos precisos e ao usar castanholas em uma das cenas. Cinco músicos executam ao vivo a trilha sonora original, composta principalmente de faixas de ritmo crescente (60 min). 12 anos.

Palavras inspiradoras: o texto Espanha, de Clarice Lispector, sobre a intensidade do flamenco, serviu de base para a criação da coreografia.

Avaliação: ✪✪✪

 

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