Avatar do usuário logado
OLÁ,
Continua após publicidade

Casas-museus e outros destaques de exposições

Mostra de Bob Wolfenson e casas-museus modernistas são ótimas opções de visita para a última semana de janeiro

Por Julia Flamingo
Atualizado em 31 jan 2017, 18h40 - Publicado em 31 jan 2017, 16h27
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Oficina Cultural Casa Mário de Andrade
    Antiga casa de Mário de Andrade, na Barra Funda (Leco de Souza)

    Espaços aconchegantes, arborizados, cheios de objetos antigos e atmosfera romântica. Essas são as características comuns às casas-museus espalhadas pela cidade. Com traços modernistas, elas levam o visitante de volta a década de 20. Confira abaixo essas e outras dicas do cenário da arte em São Paulo:

    Oficina Cultural Casa Mário de Andrade

    Chamada de Morada do Coração Perdido, a terceira e última residência de Mário de Andrade (1893-1945), na Barra Funda, abrigou o autor entre 1921 e 1945. Habitada também por sua mãe, irmã, tia e prima, a casa era frequentada ainda por seus alunos de piano e música. Atualmente, quem visita a oficina conhece curiosidades sobre a paixão de Mário por sapatos escoceses e sua produção de fotografia. Dica: vale a pena fazer o tour guiado – é gratuito.

    Casa Guilherme de Almeida

    Continua após a publicidade

    Hoje um dos principais centros de tradução literária do país, a instituição está instalada onde o literato campinense (1890-1969) viveu entre 1946 e 1969. Encontra-se ali sua coleção pessoal de telas e gravuras presenteadas por pintores do modernismo, como Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. A Sala Cinematographos oferece exibição semanal de filmes precedida por debates.

    Museu Lasar Segall

    O espaço está sediado no belo casarão da Vila Mariana onde viveu o pintor modernista lituano (1891-1957). Os ambientes internos apresentam o acervo de sua produção em pintura e gravura, enquanto salas anexas recebem oficinas de artes. Até 20 de fevereiro, está em cartaz uma mostra da artista Liuba.

    Bob Wolfenson – Nósoutros
    Fotografia tirada em Marrakech, no Marrocos (Bob Wolfenson)

    Nósoutros, de Bob Wolfenson

    Continua após a publicidade

    Enquanto esperava para atravessar uma rua de Coney Island, em Nova York, o fotógrafo Bob Wolfenson observou a massa de pessoas plantadas do outro lado da avenida. Um clique espontâneo foi o início da série feita em cruzamentos ou semáforos de quinze cidades do mundo. Entre os registros há engravatados em Londres e dezenas de moradores da Cidade do México. Impressas em longos painéis (alguns chegam a medir 10 metros), as imagens de Nósoutros mostram um dos grandes paradoxos humanos: o fato de sermos iguais e, ao mesmo tempo, termos aparência tão diferente. De terça (31), a partir das 19h, a 24 de fevereiro.

    Acervo de Verão 2017
    A fotografia de Leopoldo Plentz registra o Parque da Cachoeira, no Rio Grande do Sul (Leopoldo Plentz)

    Acervo de Verão 2017, na Galeria Bolsa de Arte

    Continua após a publicidade

    Setenta trabalhos sobre manifestações da natureza estão expostos na mostra. A fotografia de Leopoldo Plentz, por exemplo, registra o Parque da Cachoeira, no Rio Grande do Sul, numa imagem que mais parece um desenho feito a lápis. A obra mais curiosa é de Shirley Paes Leme. Na plaquinha que explica como a peça foi feita, lê-se: “fumaça congelada sobre tela”. Até 23 de fevereiro.

     

    Publicidade

    Publicidade