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Exposição mostra os primórdios da arquitetura moderna em SP

Em cartaz no Centro MariAntonia da USP, a mostra apresenta projetos elaborados durante o Plano de Ação do Governo de São Paulo (Page), entre 1959 e 1963

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 jul 2025, 13h54
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Exposição no Centro MariAntonia: primórdios da arquitetura moderna no País (Marcos Santos/USP Imagens/Reprodução)
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Em cartaz no Centro MariAntonia da Universidade de São Paulo (USP), até o dia 24 de agosto, a exposição Page: A Difusão da Arquitetura Moderna no Brasil destaca o Plano de Ação do Governo do Estado de São Paulo (Page), implementado durante o governo Carvalho Pinto (1959-1963) e responsável por renovar a arquitetura paulista. A mostra é fruto de um projeto de pesquisa do grupo de pesquisa Arte, arquitetura Brasil: Diálogos na Cidade Moderna e Contemporânea – ArtArqBr.

Ocupando duas salas do terceiro andar do Edifício Rui Barbosa do Centro MariAntonia, a exposição traz maquetes e diagramas que apresentam uma pequena parte das obras realizadas no contexto do Page. O conjunto é revelador de uma fase de experimentação na arquitetura moderna brasileira, responsável por renovar seu repertório formal e ampliar seu conteúdo social e cultural.

A origem do Page é o decreto 34.656, de 12 de fevereiro de 1959, que instituiu um grupo de planejamento responsável por elaborar um plano de ação. Na época, o Brasil passava pela industrialização e o projeto nacional-desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek avançava em nível federal. Em São Paulo, Carvalho Pinto procurava conciliar o desenvolvimento econômico com a evolução do bem-estar social.

Dentro do Page, foram realizadas obras de infraestrutura – pontes, ferrovias, estradas, rodovias, portos, água, energia elétrica, saneamento – e construídos equipamentos públicos, como escolas de educação primária, edifícios universitários, fóruns de justiça, hospitais, postos de saúde e casas de agricultura. A própria Cidade Universitária da USP se beneficiou do plano, com o adensamento do espaço graças à construção da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design (FAU), do prédio de História e Geografia da atual Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da Reitoria e de alguns edifícios da Escola Politécnica (EP). Entre os arquitetos envolvidos no plano estavam Paulo Mendes da Rocha, João Batista Vilanova Artigas, Rino Levi e Oswaldo Arthur Bratke. O resultado: cerca de 1.100 obras construídas, distribuídas entre 275 municípios do Estado.

Page: A Difusão da Arquitetura Moderna no Brasil. Centro MariAntonia da USP. Rua Maria Antônia, 294 Vila Buarque. De ter. a dom., das 10h às 18h. Até 24 de agosto. Entrada gratuita.

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