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As atrações e curiosidades de Brooklin e Santo Amaro

Eles estão entre os bairros mais importantes da Zona Sul

Por Thaís Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 out 2017, 16h16 - Publicado em 6 out 2017, 06h00
Ponte Octávio Frias de Oliveira, a Ponte Estaiada: inaugurada em 2008, logo se tornou um dos principais símbolos paulistanos (Nathália Bianchi/Veja SP)
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O Boticário Acredite na Beleza: Esta imagem foi escolhida pelos leitores de VEJA SÃO PAULO para representar a beleza da região. Inspire-se nela e poste também suas fotos usando a hashtag #BelezaBrooklinSantoAmaro

A memória dos “Botinas Amarelas”

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A Catedral de Santo Amaro (Edson Lopes Jr./Veja SP)

Antes de ser anexado à capital, em 1935, Santo Amaro era um município cujo território ultrapassava os 600 quilômetros de extensão. Até os dias atuais, os números das ruas do pedaço não são contados a partir da Praça da Sé, mas da Catedral de Santo Amaro, erguida como capela em 1560.

O hoje bairro foi perdendo aos poucos os costumes trazidos pelos imigrantes, em sua maioria alemães. Os habitantes mais antigos carregam com orgulho o apelido “botina amarela”, uma homenagem aos pioneiros que sujaram os sapatos na terra batida.

Para preservar a memória, nasceu, nos anos 80, o Centro de Tradições de Santo Amaro (Cetrasa). Ali, mantém-se um pequeno museu cheio de relíquias, entre elas obras do artista Julio Guerra (1912-2001). Foi ele quem esculpiu a controversa estátua do bandeirante Borba Gato, outro ilustre morador do local. Os representantes do Cetrasa protagonizaram duas tentativas, sem sucesso, de reemancipar a região, em 1985 e 1989.

Polo cultural 

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Piscina do SESC Santo Amaro: um dos polos culturais do bairro (Olicio Pelosi/Veja SP)
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O Sesc Santo Amaro foi inaugurado em 2011, no local onde funcionava uma garagem de ônibus. São quatro pavimentos e 14 610 metros quadrados de área. Há três piscinas: infantil, recreativa e semiolímpica (foto), que recebem aulas de hidroginástica, natação, polo aquático e nado sincronizado. Vale destacar também o teatro do endereço, com capacidade para 280 espectadores.  Na programação deste sábado (7), por exemplo, a Orquestra de Câmara de São Paulo toca junto do violeiro e compositor Ivan Vilela. Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, ☎ 5541-4000. Ter. a sex., 10h às 21h30; sáb. e dom., 10h às 18h30.

Oásis canino 

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Planet Dog Resort: o maior hotel para cães da capital (Divulgação/Veja SP)

Quem vai viajar e não quer se preocupar com a mascote conta com o Planet Dog Resort, o maior hotelzinho para cães da capital. No espaço, de 1 500 metros quadrados, há circuito de exercícios, brinquedos e atividades com monitores. Por meio de um aplicativo, o dono tem acesso às câmeras dos ambientes. A diária custa 75 reais. Avenida Professor Vicente Rao, 783, Brooklin, ☎ 5093-1083.

Festança germânica 

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Brooklin Fest, festa da comunidade alemã da capital (Divulgação/Veja SP)
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Há 23 anos o Brooklin é palco de um festival de inspiração germânica, o Brooklin Fest. A edição deste ano rola entre 21 e 22 de outubro no quadrilátero das ruas Joaquim Nabuco, Barão do Triunfo, Princesa Isabel e Bernardino de Campos. O tema é a mauerfall (queda do Muro, em alemão). O evento terá exposições, filmes ao ar livre, feira de artesanato, shows folclóricos e uma homenagem ao músico Itamar Assumpção. Para os visitantes forrarem o estômago, cinco restaurantes servirão quitutes como joelho de porco com chucrute, bouletten (bolinho de carne com mostarda e maionese) e os tradicionais salsichões. A entrada é grátis.

Centro histórico 

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O Largo Treze de Maio nos anos 1950 (Wilson Melo/Folhapress/Veja SP)

Santo Amaro ainda ostentava o título de município quando o Largo Treze de Maio despontou como o mais importante cartão-postal  da região. Na época, a várzea atrás da igreja matriz era conhecida como Largo do Jogo da Bola, mudando, em 1885, para Largo Tenente Adolpho, nome do pioneiro que também batiza uma importante avenida do bairro.

A denominação atual acabou oficializada em 1888, em homenagem à data da assinatura da Lei Áurea. A partir dos anos 20 começou a surgir o caráter comercial da região, considerada um dos principais centros de comércio popular da Zona sul. Após  altos e baixos, um projeto de revitalização retirou os camelôs do local e abriu espaço para o Mais shopping, inaugurado em 2010. Estima-se que circulem diariamente cerca de 1,3 milhão de pessoas nos arredores.

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Polo comercial 

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Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini: polo comercial da região (Jll/Divulgação/Veja SP)

A transformação do Brooklin de região fabril em importante centro empresarial de são Paulo foi marcada pela construção da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini. Segundo dados da consultoria Cognatis, cerca de 23 000 trabalhadores circulam pelo entorno todos os dias, um número 30% maior que o total de moradores do bairro. A via foi implantada em 1975 como uma alternativa à Avenida Paulista.

As primeiras companhias se instalaram no endereço a partir dos anos 80, atraídas pelos aluguéis mais baixos e acesso fácil às principais avenidas das zonas oeste e sul. De lá para cá, o pedaço ganhou hotéis, restaurantes, três shoppings (D&D, Morumbishopping e Market Place) e uma estação da CPTM, inaugurada há dezessete anos.

 

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