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Músicos organizam roda de choro democrática no Vão Livre do Masp

Encontro celebra o Dia Nacional do Choro, comemorado em 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 16h08 - Publicado em 12 abr 2013, 22h54

Um grupo de chorões está mobilizando músicos e apreciadores da cultura nacional para formar uma grande roda de choro no Vão Livre do Masp no Dia Nacional do Choro, comemorado em 23 de abril, data de nascimento de um ícone do gênero, Pixinguinha.

“O evento está sendo divulgado via Facebook e no boca a boca com bastante adesão. Estamos elaborando os textos e convidando o maior número possível de músicos”, conta o acordeonista Felipe Soares, que encabeça a organização do evento.

Segundo o instrumentista, o encontro será aberto à população em geral e terá também intervenções para leituras de textos sobre Pixinguinha e sobre a música brasileira, entre outros manifestos. “Trata-se também de uma manifestação cultural e política em prol de música e artes nas ruas e nas escolas, e da ocupação de espaços públicos”, acrescenta. A concentração começará no local às 16h.

Felipe Soares faz parte do Movimento Sincopado, um grupo formado também por outros amantes e perpetuadores do chorinho em São Paulo, André Parisi e Língua Brasileira, Allan Abbadia, Bora Borão, Coisa da Antiga e Central do Choro. O coletivo, que tomou forma em 2011, fez rodas de choro no parque da Água Branca e participou de projetos ligados ao gênero carioca pela cidade.

Em 2012, eles tocaram com o flautista Altamiro Carrilho, um dos mestres da música instrumental brasileira, no Sesc Santana, meses antes de sua morte, e lançaram um disco homônimo com composições autorais inéditas. Os integrantes do Sincopado também  participam de outros grupos e frequentam diversas rodas na cidade.

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