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“Deveríamos viver uns 350 anos”, disse Gal Costa em 2015

Em entrevista à Vejinha há sete anos, quando tinha 70 anos, a cantora dizia se considerar jovem e falou que ainda havia "muito o que fazer"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 nov 2022, 12h03 - Publicado em 9 nov 2022, 11h58
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  • Uma das maiores vozes da música brasileira, Gal Costa morreu nesta quarta-feira (9) aos 77 anos. Em conversa com a Vejinha em novembro de 2015, então com 70 anos, ela afirmou que se sentia jovem e confidenciou o desejo de viver centenas de anos para fazer tudo o que gostaria. “Quem disse que tenho 70? Eu me sinto jovem. Assim como Caetano, acho que não envelheci. Deveríamos viver uns 350 anos. Ainda há muito que fazer”, falou. Na ocasião, a artista havia lançado há pouco o álbum Estratosférica.

    + Morre Gal Costa, uma das maiores vozes do Brasil, aos 77 anos

    Nascida Maria da Graça Costa Penna Burgos em Salvador, Bahia, a cantora morava em São Paulo desde 2013, nos Jardins. Na conversa com a revista, afirmou que a cidade tinha “uma coisa séria” com a qual se identificava. Mas a primeira vez que ela veio à capital foi na década de 1960, quando se mudou para a cidade com o objetivo de se tornar cantora. Gal morou em uma quitinete na Avenida São João, no centro. Depois, dividiu um “apartamento imenso” (nas palavras dela) com o produtor musical Guilherme Araújo, na Avenida São Luís.

    “Aqui foi um lugar difícil no começo, ainda mais porque eu tinha deixado a minha família na Bahia”, lembrou na ocasião. “Eu era dura de grana, me sustentava com participações nos programas de TV. Pelo menos, comíamos pizza”. Em 1969, ela se mudou para o Rio de Janeiro, onde ficou por 24 anos.

    A causa da morte da artista não foi divulgada. Gal Costa deixa um filho, Gabriel, de 17 anos.

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