Os funcionários da Cinemateca Brasileira serão demitidos de suas funções pela Associação Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp). Na sexta-feira (7), a Acerp entregou as chaves da instituição para a secretaria especial de Cultura do governo federal.
De acordo com a entidade, ela não tem como manter e pagar o corpo técnico, altamente especializado, composto por 41 funcionários. Um comunicado que circulou entre os trabalhadores diz que a medida se deve à crise financeira. Diz ainda que a Justiça negou um pedido para que o governo pagasse os R$ 14 milhões prometidos para o orçamento de 2020.
A Acerp lamentou a decisão e informou que só conseguirá honrar os pagamentos dos profissionais desligados após o governo liberar a verba.
O Ministério do Turismo disse em nota que “irá realizar chamamento público para definição de uma nova organização”, diz. “Vale esclarecer que os colaboradores mantinham vínculo diretamente com a Acerp, e o MTur aguarda o envio da listagem dos colaboradores que atuaram junto à Cinemateca para que essas informações sejam repassadas para a nova organização social.”
Ainda segundo o texto, “com o compromisso de resguardar a continuidade dos serviços e a segurança do patrimônio cultural preservado pela Cinemateca, o Ministério do Turismo já viabilizou uma série de contratos que garantem a continuidade da prestação de serviços fundamentais para o trabalho desenvolvido pela instituição.”