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Corpo de Salvador Dalí será exumado para teste de paternidade

Leitora de tarô briga na Justiça há dez anos e afirma ser a única filha do pintor surrealista

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jun 2017, 16h59 - Publicado em 28 jun 2017, 16h57
Willy Rizzo - Salvador Dalí
Salvador Dalí (Willy Rizzo/Veja SP)
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A corte espanhola determinou que o corpo de Salvador Dalí, morto há 28 anos, seja exumado. A responsável pelo pedido é Pilar Abel, leitora de tarô que há dez anos vem tentando provar ser filha do pintor espanhol – e que, por isso, teria o direito de herdar parte de sua fortuna.

A mulher, nascida em 1956, diz que sua mãe lhe afirmou diversas vezes a paternidade de Dalí. Morto de ataque cardíaco aos 84 anos, ele foi enterrado em uma cripta embaixo de um antigo teatro em sua casa, na cidade de Figueres. O próprio artista transformou a casa em um ambicioso museu – hoje, uma das maiores atrações da Catalunha (a cidade fica a 138 quilômetros de Barcelona).

Dalí deixou sua fortuna para o Estado Espanhol e a Fundação Gala-Salvador Dalí, hoje responsável por administrar três museus. A instituição também é detentora dos direitos do pintor surrealista.

Se a exumação – que pode acontecer ainda no mês de julho – reconhecer Pilar como filha do artista, ela terá, também, o direito de usar o sobrenome Dalí.

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