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OLÁ,

O construtivismo em duas exposições na cidade

<em>Concrete Parallels/Concretos Paralelos</em> e Alejandro Otero são destaque dentro do movimento abstrato

Por Redação VEJINHA.COM
Atualizado em 1 jun 2017, 18h03 - Publicado em 26 out 2012, 19h23
Retícula Corluz 2 - Exposições
Retícula Corluz 2 - Exposições (Divulgação/)
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O construtivismo é a vertente das artes abstratas que mais durou, se desenvolveu e se propagou ao longo do século XX desde o modernismo.

Desenvolvido no período de eclosão da Revolução Russa e, pouco depois, disseminado pela escola alemã Bauhaus, o gênero pregava uma abordagem meramente formal da arte, sobretudo através de aspectos geométricos e matemáticos.

Um bom panorama do legado construtivista pode ser apreciado em mostras em cartaz em São Paulo, como Concrete Parallels/Concretos Paralelos e Alejandro Otero. Saiba mais detalhes sobre elas:

Concrete Parallels/Concretos Paralelos

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A intenção da mostra é aproximar as produções da Inglaterra e do Brasil. Para tanto, foram reunidos catorze artistas do primeiro país e dezenove do segundo. Herdeiros diretos de correntes de vanguarda europeias anteriores, a exemplo do futurismo e do cubismo, os ingleses anteciparam nossos neoconcretistas ao pensar em um modo de começar a tridimensionalizar os trabalhos, algo perceptível nos relevos de Anthony Hill e do casal Kenneth e Mary Martin. Por aqui, a onda teve início na primeira Bienal, em 1951, quando foi premiada a escultura Unidade Tripartida, do suíço Max Bill. A exposição exibe obras de muitos talentos: Franz Weissmann, Sergio Camargo, Judih Lauand, Ivan Serpa e Willys de Castro, entre outros.

Alejandro Otero

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Exposição Otero - coloritmo10 - vegas
Exposição Otero – coloritmo10 – vegas ()

Nome importante da abstração latino-americana, o artista venezuelano Alejandro Otero (1921-1990) tem exibidos na mostra quarenta dos chamados Coloritmos — pinturas com linhas em preto e branco e pequenas zonas coloridas. Posicionado na história da arte em algum ponto entre o construtivismo e a arte cinética, Otero, muito influenciado por Mondrian, consegue impor um ritmo quase musical às faixas de cores. Não deixe de observar os pequenos desenhos e colagens que serviram de estudo para a série, eles são ainda melhores.

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