De terça a sexta às 19h30. Este é o melhor horário para ir à exposição “Impressionismo: Paris e a Modernidade” de acordo com a organização, que ocorre no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O motivo? O trânsito de São Paulo (sempre ele) faz com que as filas fiquem menores neste horário.
Desde que imaugurou, em agosto deste ano, a mostra mudou a rotina das pessoas que passam pelos calçadões do Centro da cidade. Por lá, filas se formam a qualquer hora do dia, tudo para estar frente a frente de 85 obras do Museu d’Orsay, em Paris. Pensando em quem não pode gastar muito tempo nas filas (algumas demoram até três horas para chegar na porta do CCBB), a organização indica a visita no comecinho da noite, às 19h30.
Mas há ainda outra oportunidade para os que não passaram no evento: nesta sexta (5), ocorre a última Virada Impressionista, como tem sido chamado os dias em que o espaço fica aberto por toda a madrugada.
*A Mostra*
“Impressionismo” perpassa diversas fases do movimento europeu, caracterizado por formas livres, paleta de cores claras e com predominância da luz. Um andar a mais foi disponibilizado para a montagem no CCBB, e ainda assim há algum aperto entre o público.
A seleção possui irregularidades, sobretudo pela presença massiva de Pierre-Auguste Renoir, cuja produção não sobreviveu tão bem ao passar do tempo. A dica é se concentrar no talento de Edgar Degas e Édouard Manet. E, principalmente, dedicar um tempo considerável aos excelentes pós-impressionistas reunidos no cofre: Vincent van Gogh, Paul Cézanne, Paul Gauguin e Édouard Vuillard representam a chegada definitiva da arte moderna.