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Conheça 8 livros LGBTQIA+ escritos por autores negros

Literatura é ferramenta poderosa para promover conscientização e valorização da história e cultura de pessoas negras e LGBTQIA+

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 jan 2025, 17h18
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Obras de escritores negros LGBTQIA+: fortalecimento da representatividade (Montagem/Reprodução)
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Pensando em promover a diversidade da população negra e LGBTQIA+ na literatura, o Museu da Diversidade Sexual separou algumas obras da atualidade que representam os dois grupos. A intenção é mostrar como a literatura é um grande recurso para a conscientização e valorização da história e cultura de pessoas negras e LGBTQIA+. Através dos livros, as pessoas encontram um espaço para narrar suas vivências, dar visibilidade a suas realidades e compartilhar perspectivas que muitas vezes são ignoradas. “Pessoas negras LGBTQIA+ enfrentam desafios únicos, sendo pioneiras em movimentos culturais e políticos que transformaram narrativas de exclusão em expressões de resistência e orgulho”, diz Beatriz Oliveira, Gerente de Conteúdo do Museu da Diversidade Sexual. “Apoiar escritores negros LGBTQIA+ é essencial para fortalecer a representatividade, valorizar suas histórias e enriquecer a sociedade com suas perspectivas”.

 

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(Reprodução/Reprodução)

O Beijo do Rio, de Stefano Volp (ed. Harper Collins, 336 pág., 59 reais)

O livro conta a história de Daniel, um jornalista que retorna à sua pequena cidade natal após uma década para investigar a misteriosa morte de um amigo de infância. Em meio à investigação, Daniel confronta políticos locais e uma influente seita religiosa, enquanto revive memórias de sua juventude, marcada pelos desafios de ser ele mesmo: um homem bissexual e negro em uma comunidade conservadora.

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(Reprodução/Reprodução)

Amora, de Natália Borges Polesso (ed. Dublinense, 256 pág., 69 reais)

Neste livro de contos, Natália apresenta diversas histórias sobre o amor entre mulheres, revelando um retrato delicado da sociedade, explorando diferentes realidades e formas de afeto, sempre com uma visão empática e sensível sobre as relações. A obra já foi traduzida para diversos países e indicada ao Prêmio Jabuti.

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(Reprodução/Reprodução)
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Ás de Espadas, de Faridah Àbíké-Íyímídé (ed. Plataforma 21, 448 pág., 74 reais)

Esse suspense explora questões de racismo, homofobia e preconceito de classe ao acompanhar a história de Chiamaka e Devon, dois alunos promovidos ao cargo de líderes de turma em uma escola de elite. Logo após a nomeação da dupla, uma pessoa anônima começa a enviar mensagens para todos os alunos, revelando segredos íntimos dos dois que podem comprometer seus futuros planejados com muito esforço.

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(Reprodução/Reprodução)

Jake Livingston vê gente morta, de Ryan Douglass (ed. Galera, 272 pág., 49 reais)

Além de ser o único aluno negro e gay da escola, Jake Livingston também vê fantasmas diariamente. Quando um novo colega de classe desperta seus sentimentos mais intensos, Jake começa a questionar se deveria deixar de lado as opiniões alheias para viver um romance. Ao mesmo tempo, ele se vê forçado a enfrentar seu dom de enxergar o mundo espiritual, quando um fantasma problemático fica obcecado por ele.

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(Reprodução/Reprodução)
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Felix para sempre, de Kacen Callender (Cia Editora Nacional, 288 pág.,69 reais)

A obra gira em torno de Felix Love, que nunca conseguiu se apaixonar e acredita que por ser negro, transgênero e queer, o amor para ele é inalcançável. Para piorar sua autoestima, um anônimo expõe fotos de antes de sua transição e o ataca com mensagens transfóbicas. Felix suspeita de uma pessoa específica e cria um plano de vingança, mas não imagina que isso o colocará em um triângulo amoroso e trará uma confusão de sentimentos em relação a si mesmo e as pessoas a sua volta.

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(Reprodução/Reprodução)

Em todas as gotas de chuva, de L. S. Englantine (ed. Qualis, 401 pág., 43 reais)

Atena Lisboa e Cordélia Salgueiro foram criadas em uma pequena cidade do interior, e separadas por conta de uma forte rivalidade entre suas famílias. Até que o destino as reúne no mesmo assento em uma longa viagem de trem que pode mudar o rumo das brigas e competições entre as famílias. Ao mesmo tempo, o livro aborda a história de Sabrina e Julietta, tias de Atena e Cordélia, apresentadas como melhores amigas que moram juntas, mas que, na verdade, são um casal.

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A morte de Vivek Oji, de Akwaeke Emezi (ed. Todavia, 224 pág., 79 reais)

Uma história profunda e emocionante sobre identidade e família que se passa na Nigéria, abordando amor, sexualidade, amadurecimento e luto. Com um enredo conduzido a partir de idas e vindas temporais e diferentes perspectivas, o livro acompanha a vida e a morte de Vivek, uma pessoa de gênero fluido, e como sua história afetou as pessoas ao seu redor.

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(Reprodução/Reprodução)
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Um traço até você, de Olívia Pilar (ed. Intrínseca, 288 pág., 49 reais)

Logo após começar um estágio, Lina percebe que está recebendo alguns olhares estranhos e tarefas que a colocam em dúvida sobre a sua capacidade. E ela suspeita que talvez isso esteja acontecendo por conta de racismo. Quando conhece Elza, Lina passa a enxergar o mundo de uma forma diferente, e sente que precisa aflorar seu lado artístico para encontrar sua verdadeira identidade. A história aborda questões sensíveis sobre auto descoberta e os desafios da vida adulta, principalmente para uma jovem negra.

 

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