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Com arena de games e novas instalações, Cinearte será reaberto na Paulista

Novo Cine Marquise terá campanha de financiamento coletivo para finalizar obras e negocia compra de equipamentos para projeções a laser

Por Humberto Abdo
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h31 - Publicado em 19 mar 2021, 06h00
Novo Cine Marquise abre campanha de financiamento coletivo para finalizar obras e abrir as portas no Conjunto Nacional.
Novo Cine Marquise abre campanha de financiamento coletivo para finalizar obras e abrir as portas no Conjunto Nacional. (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Vago desde fevereiro do ano passado, o espaço do antigo Cinearte receberá em breve mais uma chance de abrir as portas. Ao lado da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, o novo Cine Marquise será lançado pelo Grupo Tonks após receber reformas e renovações nas duas salas, na bilheteria, nas poltronas e no sistema de projeção.

“Quando visitamos o cinema pela primeira vez, vimos que estava bem cuidado, o que já nos animou”, conta Marcelo Lima, CEO do grupo. “Mas, por mais bem conservado, ainda está com uma estrtura que atende à tecnologia de quinze anos atrás. Queremos trazê-lo para os dias atuais.” Para isso, o novo proprietário promete salas com som imersivo, tela importada perolizada, poltronas de couro no lugar dos assentos de tecido e estrutura para receber eventos de games. “E, se tudo der certo, projeção a laser”, antecipa.

No espaço do antigo café, o grupo planeja uma loja de itens colecionáveis — com o fechamento da loja especializada em produtos geek no mesmo edifício, é mais uma boa notícia para fãs e cinéfilos. Com o cronograma paralisado e sem poder confirmar a data de inauguração devido à pandemia, o projeto terá a ajuda de um financiamento coletivo aberto na plataforma Catarse cuja meta é 500 000 reais. “Também estamos fechando parcerias para baratear os custos. Seria impossível assumir 100% da obra.”

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Após as escadas da entrada, a área onde funcionava a bilheteria passou a abrigar a Cheirin Bão, cafeteria comandada pelo empresário Gerson Morales. “Queríamos criar um espaço de convivência próximo a uma bonbonnière, com possibilidade para atender tanto ao cinema quanto a eventos fora dos horários das salas”, descreve. Pouco depois da inauguração, Morales precisou fechar as portas e trabalhar apenas com delivery para obedecer à fase vermelha. “Abrir negócio em plena pandemia é arriscado, mas vale a pena pela flexibilidade do mercado para negociações.”

Durante quase seis décadas, o local mudou de nome várias vezes, de acordo com os patrocinadores. A Petrobras, que decidiu não renovar o contrato, foi o último. Mesmo com o térreo e o 1º andar do Conjunto cada vez mais ociosos desde o início da pandemia, eles acreditam que o lançamento atrairá movimento ao local. “O próprio cinema vai poder ajudar a livraria, e vice-versa”, aposta Lima. “Na retomada, acredito que voltará a ser um lugar bem frequentado”, sonha Morales.

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Cine Marquise no Conjunto Nacional da Avenida Paulista.
Cine Marquise no Conjunto Nacional da Avenida Paulista. (Alexandre Battibugli/Veja SP)
Marcelo Lima, do Grupo Tonks: parcerias para renovar cinema.
Marcelo Lima, do Grupo Tonks: parcerias para renovar cinema. (Tandi Veríssimo/Divulgação)
Franquia de cafeteria já foi instalada na área da antiga bilheteria do Cinearte, agora Cine Marquise.
Franquia de cafeteria já foi instalada na área da antiga bilheteria do Cinearte, agora Cine Marquise. (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Franquia da Cheirin Bão, instalada no novo cinema do Conjunto Nacional.
Franquia da Cheirin Bão, instalada no novo cinema do Conjunto Nacional. (Alexandre Battibugli/Veja SP)

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Projeto de arquitetura das áreas comuns do Cine Marquise, ainda em obras no Conjunto Nacional.
Projeto de arquitetura das áreas comuns do Cine Marquise, ainda em obras no Conjunto Nacional. (Carolina Klingelfuss/Divulgação)
Projeto de arquitetura das áreas comuns do Cine Marquise, ainda em obras no Conjunto Nacional.
Projeto de arquitetura das áreas comuns do Cine Marquise, ainda em obras no Conjunto Nacional. (Carolina Klingelfuss/Divulgação)
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Cine Marquise (Divulgação) (3)
Com meta de 500 000 reais, Cine Marquise aguarda campanha de financiamento coletivo para poder finalizar obras. (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em VEJA São Paulo de 24 de março de 2021, edição nº 2730

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