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OLÁ,

Cinco grandes momentos de Paulo Goulart nos palcos

O ator, que morreu vítima de um câncer aos 81 anos no último dia 13, brilhou no teatro e na televisão por seis décadas

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 15h09 - Publicado em 14 mar 2014, 17h53

Week-End (1953) Sob a direção do estreante Antunes Filho, Paulo Goulart e Nicette Bruno, ainda noivos, integraram o elenco da montagem da comédia de Noel Coward realizada no Teatro Íntimo Nicette Bruno. No elenco estavam também Eleonor Bruno, mãe de Nicette, e Elísio de Albuquerque.

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Orquestra de Senhoritas (1974) Foi com um papel feminino que o ator comprovou versatilidade e venceu os prêmios Molière e da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Na comédia de Jean Anouilh dirigida por Luís Sérgio Person, Goulart interpretou Madame Hortense, a chefe de um grupo musical formado por moças.

Dona Rosita, a Solteira (1980) Como administradores do Teatro Paiol, entre 1979 e 1999, o casal Goulart e Nicette montou sucessos como esta versão do texto do espanhol Federico García Lorca. Dirigidos pelo amigo Antonio Abujamra, eles dividiram o palco com as atrizes Márcia Real e Vic Militello, entre outros.

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O Evangelho Segundo Jesus Cristo (2001) O romance de José Saramago ganhou uma adaptação teatral de Maria Adelaide Amaral dirigida por José Possi Neto. Goulart interpretou Deus em um provocativo encontro com Jesus (papel de Eriberto Leão) e o Diabo (vivido por Celso Frateschi).

O Homem Inesperado (2008) Última parceria de Goulart e Nicette nos palcos, a comédia de Yasmina Reza cumpriu concorrida temporada no Teatro Renaissance. Em cena, eles interpretaram, respectivamente, um escritor egocêntrico e uma leitora voraz que se encontram em uma viagem de trem. Direção de Emílio de Mello.

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