Conheça antigas casas que hoje abrigam museus em São Paulo
Projetadas para moradores ilustres, elas se transformaram ao longo do tempo em patrimônios da cidade
Casa das Rosas
O casarão na Avenida Paulista foi erguido a pedido do arquiteto Ramos de Azevedo para que sua filha, Lucia, e seu genro, Ernesto Dias Castro, morassem lá. Em 1991, virou um espaço de exposições. Em 2004, voltou-se para a poesia, com itens do acervo do poeta Haroldo de Campos.
Fundação Ema Klabin
A menos de quatro minutos a pé do Museu da Imagem e do Som (MIS) está a antiga residência da filantropa Ema Klabin, hoje convertida em espaço cultural com mais de 1 500 itens no acervo. O projeto da construção foi assinado por Alfredo Ernesto Becker, e o jardim, por Burle Marx.
Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
A construção, projetada por Oswaldo Arthur Bratke, foi o lar do casal Oscar Americano e Maria Luisa Ferraz Americano por vinte anos. Depois, tornou-se uma fundação. Nos cômodos, há obras como a tela Menino com Arapuca (1959), de Portinari, e a escultura Os Jovens (1944), de Bruno Giorgi.
Casa Mário de Andrade
Com ares modestos, o sobrado na Rua Lopes Chaves, na Barra Funda, era o refúgio do escritor. Reinaugurada em 2015, a instituição abriga o piano com o qual o modernista ilustre dava aulas.
Casa Guilherme de Almeida
De fora, a edificação, no bairro do Sumaré, não parece tão grandiosa. Ledo engano, pois a antiga residência do poeta homônimo abriga mais de 6 000 livros. Lá também está Sóror Dolorosa (1921), obra de Victor Brecheret que participou da Semana de Arte Moderna de 1922.