Carol Sampaio abre o jogo sobre a lista VIP do The Town 2025
A empresária, que comanda o "Vipão", revela como escolhe convidados, conta histórias curiosas e fala sobre maternidade
O The Town 2025 está chegando, e, em mais um ano, a responsável pela chiquérrima lista VIP do festival é a empresária carioca Carol Sampaio.
Nesta edição, o espaço dos famosos — conhecido como “Vipão” — terá mais que o dobro do tamanho, comparado à estreia do festival, em 2023. Com patrocínio da Eisenbahn e do Itaú, a área também está mais alta, com três andares.
A localização do lugar mais privilegiado do festival segue a mesma: em frente ao palco principal, o Skyline.
Quem é Carol Sampaio?
A empresária começou a sua carreira organizando festas para amigos próximos, como Susana Werner e André Marques. Formada em Relações Públicas e especialista em marketing, desde 2002 comanda a agência de brand CS Eventos.
Carol criou o Baile da Favorita em 2011, badalada festa carioca de funk. Em 2018, lançou o Nosso Camarote, o maior da Sapucaí. Em seu currículo de eventos exclusivos, estão listas VIPs de grandes apresentações, como os shows de Madonna e Lady Gaga em Copacabana, shows de Justin Bieber, Joss Stone e Jack Johnson e festivais como o Rock in Rio, The Town e Lollapalooza.
Confira a entrevista com Carol Sampaio
Quantas pessoas são esperadas na sua lista VIP em cada dia do The Town nesse ano?
Estamos em média com 200 convidados por dia, tanto como PR oficial do festival quanto das marcas patrocinadoras: Vale, Porto Seguro, Estácio, Volks, Johnnie Walker, Eisenbahn, Seara, Seara Gourmet, CCR, Diageo e Globoplay. Sempre mesclando artistas, personalidades e nomes relevantes de diferentes áreas. O objetivo é criar uma lista única, que dê match tanto com quem está no palco se apresentando quanto com a vibe do festival e das marcas que estão ali.
Qual o maior perrengue que você passou com famosos?
Olha, perrengue sempre acontece. Já teve famoso que perdeu o ingresso, que levou mais acompanhantes do que poderia e por aí vai. Uma vez uma convidada quis ir ao after, não aguentava mais o salto, então dei minha bota pra ela e fui embora descalça. Teve também um dia que estava caindo uma chuva torrencial durante o show mais desejado de uma das edições do Rock In Rio. A maioria dos lounges fecharam por conta da capacidade, pois tinham andares abertos, e todo muito desceu para não se molhar, atingindo a capacidade máxima. A lotação da área VIP também deu limite e eu mesma não consegui entrar por conta de ordens de segurança. O meu celular parou de pegar por conta do sinal, fiquei do lado de fora do espaço que estava organizando, tomando chuva, e, quando o sinal voltou, estava cheio de mensagens. Esse dia foi muito perrengue. O importante é ter jogo de cintura, mas, se você fizer um bom trabalho, tudo se resolve.
Como funciona a sua seleção de nomes para as áreas VIPs de megaeventos?
É um trabalho de conexão. A gente pensa no momento, na relevância de cada pessoa e no quanto ela tem a ver com o festival. Não é só sobre “famosos”, mas sobre reunir pessoas que realmente somem à atmosfera do evento. Tem que ter diversidade, representatividade e, claro, muita energia boa.
Quais as diferenças entre montar a lista VIP do Rock in Rio e do The Town?
Ambos são festivais gigantes, com o mesmo DNA, e o The Town é uma novidade e conectado com a cidade de São Paulo. A lista reflete isso, mas sempre com o mesmo cuidado e critério.
Como é a sua rotina, agora sendo mãe, com os festivais?
É um desafio. A maternidade mudou muito minha rotina e mas a gente se adapta. No Rock In Rio do ano passado eu estava amamentando ainda, por exemplo, mas ele esteve lá comigo todos os dias. Agora ele já vai comigo para São Paulo, vai estar em um dia da montagem. Mas, se tratando do festival em si, é mais difícil deixá-lo com abafador, então ele vai ficar em casa brincando enquanto a mamãe trabalha. De manhã estarei lá com ele, virada se for preciso. No fim, acho que meu filho vai crescer com muito orgulho.
