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Bahamas registra queda de 30% no movimento

Oscar Maroni, proprietário da boate em Moema, conta que planeja reveter o cenário com novos serviços

Por Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 11h56 - Publicado em 24 out 2015, 13h03
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  • Inaugurado em 1975, o  Bahamas, que ficou famoso pela frequência de garotas de programa, foi uma das pioneiros do circuito picante de Moema. Seis dos nove clubes de suingue da cidade estão por ali, além de outras boates e várias sex shops. De propriedade do empresário Oscar Maroni, o Bahamas ficou interditado por mais de seis anos pela prefeitura, até ser reaberto em 2013. O local passa agora por outra fase delicada provocada pela fuga de frequentadores, que andam com menos dinheiro no bolso. “Tivemos uma queda este ano de 30% do movimento”, conta Maroni. “Continuamos bombando com mulheres maravilhosas, como é a nossa marca registrada, mas fomos afetados pela crise, como toda a boemia de São Paulo”, completa.

    Conheça o circuito picante de Moema

    A casa tem capacidade para 300 pessoas. Cobra-se na entrada 270 reais, dos quais 100 reais são consumíveis. As garotas de programa pedem, em média, uma cachê de 500 reais em troca dos encontros amorosos. Algumas delas, segundo Maroni, chegam a faturar mais de 20 000 reais por mês. Para reverter a queda recente de movimento, o empresário pretende colocar em prática algumas promoções e novos serviços. “Quanto mais ineficiente for o governo, mais criativo temos que ser nos negócios”, afirma ele, que não perde oportunidde em entrevistas para criticar as gestões de Lula e de Dilma Rousseff no comando do país.

    Oscar Maroni promete distribuir bebidas se Lula for preso

    Um dos projetos, em fase de testes, envolve um chat com algumas garotas de programa no site do Bahamas. “Elas vão falar com os internautas e estimulá-los a conhecê-las pessoalmente na casa”, explica Maroni. Ele também se prepara para lançar uma biografia nos próximos meses. “Vou contar minha vida e detalhes das perseguições que sofri na época do prefeito Gilberto Kassab”, promete o empresário, que se refere ao ex-prefeito como “Madre Teresa”. Com a notoriedade alcançada por sua filha Aritana na última edição do MasterChef, um sobrinho fazendo sucesso no mercado de modelos e dois de seus quatro filhos ajudando na administração da boate, ele estuda também a ideia de transformar o dia a dia da família Bahamas em um reality show. “Vai se chamar Os Maronis”, planeja. 

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