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Arthur Nestrovski deixa direção artística da Osesp após 13 anos no cargo

A partir de 2024, a agenda da fundação passa a ser responsabilidade do maestro suíço Thierry Fischer

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 21h24 - Publicado em 27 out 2022, 17h54
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  • O compositor e violonista gaúcho Arthur Nestrovski deixou a direção artística da Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, após treze anos no cargo. A decisão foi comunicada aos músicos no início da tarde desta quinta-feira (27).

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    Em carta escrita pelo artista, ele explica que está encerrando um “ciclo pessoal”. “Um dos aprendizados que levo é justamente reconhecer a hora em que cabe à instituição renovar as reservas de energia para tocar um projeto como este. E também, do ponto de vista pessoal, a hora de voltar a projetos próprios e a uma vida com outras demandas, agora sem a infinita carga de dedicação à Osesp”, diz o texto.

    Seu último compromisso oficial será a inauguração, ainda hoje, de uma nova seção da Mediateca da Osesp, criada a partir da doação de um acervo pessoal de cerca de dois mil livros sobre música, cultura e arte, para consulta pública. A seção será nomeada em sua homenagem.

    “É meu presente de despedida, em agradecimento pelo que vivi nesta casa e também como aposta no futuro, torcendo para que a Osesp tenha sempre condições de seguir seu caminho como merece”, continua.

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    A Orquestra Sinfônica não vai nomear um novo diretor artístico. A função será dividida entre o diretor musical, Thierry Fischer, e o diretor executivo, Marcelo Lopes.

    A temporada artística para 2023 já foi elaborada e divulgada por Nestrovski. A partir de 2024, a agenda da Osesp passa a ser responsabilidade exclusiva do maestro suíço Thierry Fischer, que exerce a função de regente titular da orquestra desde 2020.

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