Após restaurações, Edifício Matarazzo reabre para visitações gratuitas em SP
A partir do próximo sábado (23), o público poderá visitar o terceiro andar e o jardim na cobertura do Edifício Matarazzo

O Edifício Matarazzo, atual sede da prefeitura de São Paulo, voltará a oferecer visitas guiadas a partir do próximo sábado (23). Após quase um ano de atividades suspensas para restaurações, o prédio reabrirá ao público e terá passeios com vista para pontos icônicos da capital.
O prédio fica localizado no número 15 do Viaduto do Chá, no Vale do Anhangabaú. Ao lado de pontos turísticos clássicos, como o Theatro Municipal, o prédio da antiga Cia. Light e a Ladeira da Memória, o Edifício Matarazzo é um dos principais marcos históricos e arquitetônicos de São Paulo.
Saiba como visitar
As visitas serão realizadas aos sábados e domingos, com saídas às 14h30 e 16h30, e grupos limitados a 20 pessoas por horário. Acompanhado por guias de turismo credenciados, o público poderá conhecer o terceiro andar e o jardim na cobertura do prédio em um percurso de aproximadamente uma hora.
Sem agendamento prévio, as inscrições para o passeio são feitas no local, mediante apresentação de documento oficial com foto, inclusive para crianças.
História do Edifício Matarazzo
Construído na década de 1930 para abrigar a sede das Indústrias Reunidas Matarazzo, o prédio foi projetado pelo arquiteto italiano Marcelo Piacentini. A monumentalidade da arquitetura clássica com sobriedade ornamental do edifício o tornaram um dos cartões postais do desenvolvimento econômico paulistano da primeira metade do século XX.
O projeto foi objeto de um concurso privado, que foi lançado pelas Indústrias Reunidas Francesco Matarazzo no final do ano de 1934. O vencedor foi o projeto de autoria do Escritório Ramos de Azevedo, Severo & Villares, responsável pela construção, mas não pela concepção do edifício.
O nome apontado pela historiografia é do arquiteto italiano Marcello Piacentini, que durante a sua estadia no Brasil em agosto de 1935 para a construção da Cidade Universitária no Rio de Janeiro a convite do então Ministro da Educação Gustavo Capanema, visitou São Paulo e a pedido do conde Francisco Matarazzo Júnior revisou o projeto vencedor.