Alê Youssef pediu demissão da Secretaria Municipal da Cultura da capital paulista. Escolhido por Bruno Covas (1980-2021) para a pasta, ele permaneceu na prefeitura quando Ricardo Nunes (MDB) assumiu o cargo máximo do Executivo paulistano, mas decidiu sair após citar divergências com a atual gestão.
Em vídeo publicado nas redes sociais na manhã desta quinta-feira (26), Youssef falou sobre a decisão. Além dele, a diretora do Centro Cultural Mário de Andrade, Josélia Aguiar, também pediu desligamento.
“Com a partida de Bruno Covas, com quem nós estabelecemos laços de confiança que projetavam a liberdade e o ambiente político necessário para defendermos e ampararmos a cultura brasileira nesse momento tão crucial para o setor; e diante de explícitas diferenças e incompatibilidades que surgiram e se refletem, não apenas ideologicamente, com a dificuldade da compreensão do caráter libertário, transformador e independente da cultura, como também na dificuldade prática, como descongelamento de verbas contingenciadas para 2021, entendemos, após um período de luto e estruturações iniciais que era hora de sair”, disse.
Em meio às comemorações do centenário da Semana de 2022, Youssef afirma que sua equipe deixou a pasta com “nosso planejamento estratégico 2021/2024, que foi todo construído em torno dos conceitos de amparo e retomada da cultura”.
Um dos idealizadores de um dos blocos de carnavais mais famosos da cidade, o ex-secretário afirma que volta “para o Baixo Augusta, para ajudar na retomada cultural e celebrar o 22+100 no território mais antropofágico da cidade, que continua fazendo um dos maiores carnavais do Brasil que eu tenho a honra de ter ajudado a construir”.
Confira a fala completa de Alê Youssef: