Eles são bonitos, sarados e bem conhecidos nos corredores das academias paulistanas. VEJA SÃO PAULO listou as características de cada um deles.
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As grifadas:
Suas bolsas de ginástica são da Prada ou da Louis Vuitton e, quando viajam para o exterior, não deixam de abastecer seu closet com roupas para malhar. “De Nova York, trago peças da grife canadense Lululemonn”, diz a dona de casa Luciana Arcangeli sobre a marca predileta de Gwyneth Paltrow e Reese Witherspoon. “Também uso Track & Field, Adidas, Nike e Stella McCartney.” Só de tênis de corrida, tem quinze pares. “Zelo pela qualidade e conforto.”
As (sub) celebridades:
Academia que se preze tem uma celebridade como cliente. Elas atraem público e geram buchicho. “Há muuuitos anos não pago academia”, diz a ex-BBB e ex-panicat Jaque Khury. Ela malhava na Cia Athletica até um ano atrás, mas decidiu mudar por indicação de seus amigos: os gêmeos fortões Flávio e Gustavo (alguém ainda lembra deles?). “Mandei e-mail para o marketing da Bodytech, e eles me convidaram.” Trata-se de um bom negócio: Jaque economiza por mês 580 reais.
Os muscle head:
São aqueles que só pensam naquilo. No caso, malhar. Eles malham todos os dias e tomam suplementos. O publicitário Rafael Vieira, 29 anos, tem sua rotina pautada na construção de seus músculos. Come diariamente vinte claras de ovos, seis filés de frango, 700 gramas de batata doce e assim por diante. “Tenho disciplina e determinação”, orgulha-se. No ano que vem, planeja ir a Las Vegas assistir o campeonato mundial de fisiculturismo. Seu ídolo é, obviamente, Arnold Schwarzenegger.
Os lutadores:
Trata-se do atual modismo em função do sucesso do MMA, que faz o muay thai e o jiu-jítsu ganhar novos adeptos. Antes vista como truculenta, essas modalidades caíram no gosto de moças delicadas. “Entrei há três meses no Muay Thai para definir o abdome”, diz a modelo Tayana Cantu, 15 anos. “Cada chute na diagonal equivale a uma abdominal.”