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Nova geração de drones tem câmeras de altíssima resolução

"Brinquedinhos" também ganharam sistema anticolisão e sensor que reconhece o movimento das mãos

Por Gabrielli Menezes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 jun 2017, 11h40 - Publicado em 23 jun 2017, 19h32
Neto, da Drone Store: referência no mercado e 100% de crescimento ao ano (Leo Martins/Veja SP)
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Quando se popularizaram por aqui, há cerca de cinco anos, os drones eram basicamente uma geringonça que se resumia a uma caixa de metal com bateria, sensor, pequena câmera e quatro hélices. Perto desses “ancestrais”, alguns modelos da atualidade se parecem com supermáquinas. Há desde aparelhos com múltiplas câmeras de alta resolução e capacidade de filmagem até os que se movem de acordo com o movimento das mãos.

Os preços podem chegar a 85 000 reais. O número de empresas que trabalham com o equipamento mais que dobrou desde 2012, entre lojas especializadas na venda e companhias de setores variados que utilizam as engenhocas para alguma finalidade. “Atualmente são cerca de 350 no estado de São Paulo”, calcula Emerson Granemann, organizador da feira DroneShow, dedicada ao tema. No comércio, um dos maiores pontos do país é a Drone Store, na Casa Verde, Zona Norte. Aberta em 2013, foi criada pelo aeromodelista Luis Neto.

Ganhou reconhecimento no setor após se tornar no mesmo ano a distribuidora oficial da fabricante chinesa DJI, uma das maiorais do mundo no negócio. “No passado, a função principal dos equipamentos era capturar imagens”, diz Neto. “Hoje, eles também fazem tarefas específicas, como aplicar defensivos agrícolas.” Sua loja vende, em média, oitenta modelos por mês e registra crescimento de 100% ao ano. Estima-se que o faturamento seja de pelo menos 2 milhões de reais ao ano.

Uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estipulou medidas de segurança, como a distância a que os drones devem se manter de pessoas (30 metros) e a idade mínima para pilotar (18 anos). “Até agora, o serviço era feito de maneira amadora e muita gente evitava trabalhar com o aparelho. Com a regulamentação, o mercado deve voar ainda mais alto”, prevê Granemann.

DJI SPARK

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Modelo Dji Spark (Divulgação/Veja SP)
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No mercado internacional desde maio, chegou a São Paulo na semana passada. Com peso de apenas 300 gramas, cabe na palma da mão. Seu diferencial é um sensor de resposta imediata que reconhece o movimento das mãos, obedecendo a seus comandos. Preço: 3 500 reais. Onde: Drone Store (Rua Saguairu, 430, Casa Verde, ☎ 3858-0872) e Futuriste (Rua Bom Pastor, 2224, Ipiranga, ☎ 2638-1316)

DJI MAVIC PRO

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Modelo Dji Mavic Pro (Divulgação/Veja SP)

No mercado desde dezembro, dispõe de cinco câmeras e é capaz de seguir pessoas ou objetos automaticamente a até 65 quilômetros por hora. Tem sete sensores e 24 CPUs, que analisam o ambiente em tempo real e previnem colisões. Preço: a partir de 5 595,50 reais. Onde: walmart.com, Drone Mania (Rua Santa Ifigênia, 490, 2º andar, ☎ 3221-7755) e Drones Brasil (Alameda Franca, 1349, ☎ 3062-7178)

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GOPRO KARMA

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Modelo GoPro Karma (Bret Jones/Veja SP)

Compatível com as câmeras Hero 5 e Hero 4, chegou ao mercado em 2016. Dobrável, voa a até 3 000 metros de altura por vinte minutos (cinco a mais que os modelos antigos). Os botões no joystick que controla o aparelho facilitam o pouso e a decolagem automáticos. Preço: 6 775 reais (com a Hero 5). Onde: americanas.com

PARROT MAMBO

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Modelo Parrot Mambo (Divulgação/Veja SP)
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Espécie de robô para uso recreacional, foi lançado no fim do ano passado e tem funções divertidas. Uma delas é a do “pegador”, na qual uma pinça se movimenta, erguendo e transportando objetos pequenos. Outra, sob comando do piloto, arremessa bolinhas. Preço: 1 100 reais. Onde: Drone Mania (temporariamente sem estoque)

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