Inspirado nos mercados europeus que reúnem chefs e restaurantes em um único local, o novo Taste Lab abre as portas em 20 de outubro com dezoito marcas gastronômicas conhecidas em São Paulo, como a pizzaria Camelo e a cervejaria Dogma, vencedora da categoria bar de chope em VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2021.
Distribuídas por quiosques e estandes ao lado do Shopping Tamboré, em Barueri, na região de Alphaville, as operações seguem o formato de um food hall com área interna e espaço ao ar livre, com cerca de 3 000 metros quadrados e capacidade para 350 pessoas.
“É algo intermediário entre uma praça de alimentação e o restaurante tradicional, com grupos diferentes que se misturam em mesas coletivas e provam uma variedade de alimentos”, resume José Roberto Levy, diretor comercial da brMalls.
Para atrair vários públicos e não ser confundido como “apenas uma praça de alimentação”, o projeto arquitetônico é assinado pelo escritório de arquitetura Broadway Malyan (responsável pelo Terminal A, em Port Miami, e o Mann Island, no Reino Unido) e inclui um playground para a garotada e um palco, onde serão feitas apresentações musicais.
“Com eventos de quinta a domingo e grupos de jazz, rock, samba e MPB, devemos atrair moradores da região e os funcionários dos muitos escritórios em horário de almoço.”
As culinárias escolhidas não se repetem e cada nome segue uma proposta única: como o chef Jun Sakamoto, que assume com receitas japonesas; Thiago Cerqueira, com o francês Allez Bubu e a cafeteria One Bite Coffee; e o Arais do Carlinhos, especializado em pratos armênios. A lista ainda inclui a sorveteria Davvero, a rede Rinconcito Peruano, a hamburgueria Vinil Burger e o El Txoko, assinado por Daniela Bravin e Cassia Campos, dupla responsável pelos bares Huevos de Oro e Sede 261.
“Cada um deles terá no menu alguns dos seus bestsellers, mas também novidades feitas para testar o gosto do público antes de incluí-las no menu do estabelecimento original”, explica Rafael Marques, superintendente do shopping. “Batizamos de Taste Lab por essa possibilidade para os chefs, que avaliam a resposta dos clientes ao pensar novos pratos”, completa o executivo. “E serão cinco ou seis pratos em cada operação, não mais que isso.”
O clima de testes também faz parte da seleção feita para esse coletivo gourmet, que pode mudar de acordo com a performance de cada marca. “Vamos trocar as operações caso fiquem cansadas ou tenham baixa adesão, por isso os contratos são menores e mais dinâmicos”, explica Levy, que assumiu a missão de visitar cerca de vinte lugares parecidos na Europa, como o Mercado da Ribeira, em Lisboa, e o Mercado de San Miguel, em Madri. “Comi muito bem e o aumento da minha circunferência foi a prova de que fiz um bom trabalho”, diverte-se.
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Publicado em VEJA São Paulo de 19 de outubro de 2022, edição nº 2811