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OLÁ,

Rodolfo De Santis, do Nino Cucina, é eleito o chef do ano

Depois da fúria autoral do início da carreira, o cozinheiro passou a imprimir sua marca revisitando clássicos italianos

Por Arnaldo Lorençato, Helena Galante e Saulo Yassuda
Atualizado em 20 jan 2022, 09h50 - Publicado em 21 out 2016, 23h00
Rodolfo De Santis
Rodolfo De Santis (Leo Martins/Veja SP)
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Da cozinha aberta no fundo do Nino Cucina, Rodolfo De Santis pode ver o movimento no salão de apenas 47 lugares. Sempre acelerado, ele atende nada menos que 8 000 pessoas por mês. São clientes que pedem clássicos da Itália reelaborados de uma maneira bacana. Seu momento é bem diferente do começo, em outubro de 2010, quando desembarcou no Brasil, depois de integrar a brigada de casas modernas como o La Pergola, em Roma.

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De Santis comandava o extinto Biondi, também no Itaim, onde exercia sua exuberância criativa, oferecendo receitas como o peito de pato, levemente picante e malpassado, na companhia de pera assada ao creme suave de gorgonzola. De lá para cá, o chef de 30 anos nascido na Puglia perdeu um pouco do furor por invenções. Por outro lado, amadureceu e refinou o trabalho: faz um tradicional espaguete à carbonara, mas renova o cavatelli all’arrabbiata com a adição de polvo. Sem extrapolar, dá um toque contemporâneo ao risoto de abóbora ao acrescentar queijo de cabra e ervas. E por isso agrada tanto.

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