Você já comeu o bolinho de carne do Bar do Luiz Fernandes? E os testículos de boi à milanesa do Valadares? VEJA SÃO PAULO lista a seguir quinze dos petiscos mais célebres servidos em bares paulistanos. Aqueles para “comer antes de morrer”. Confira:
Asinha de frango do Izakya Matsu: foi considerado o melhor tira-gosto no prêmio VEJA COMER & BEBER 2015/2016. Ao bater os olhos nas cinco asinhas de frango fritas — ou tebasaki (R$ 25,00) —, espera-se um acepipe sequinho. Mas, já na primeira mordida na pele crocante, um delicioso caldo de shoyu e gengibre escorre pela boca. Bem simples, a casa de Pinheiros descende do Izakaya Issa, na Liberdade.
Bolinho carioca do Pirajá: massa de abóbora e recheio de carne-seca desfiada. Tem como não gostar do petisco? A porção, com seis unidades (R$ 30,00), faz um tremendo sucesso neste botequim de pegada carioca. Fica ainda mais gostoso com a pimentinha da casa.
Bolinho de arroz do Filial: na casa da Vila Madalena, que avança a madrugada, faz bonito a porção com oito unidades de bolinho de arroz em formato de croquete (R$ 30,00), bem cremosos. Vai muito bem com o chopinho.
Bolinho de bacalhau do Jabuti: o delicioso petisco (R$ 5,50), no tamanho individual, é frito só depois de ser pedido e tem um bom equilíbrio entre batata e peixe. Uma delícia servida neste botequim da Vila Mariana, que faz receitas com pescados desde os anos 60.
Bolinho de carne do Bar do Luiz Fernandes: o clássico (R$ 5,00 a unidade) permanece o campeão de pedidos no boteco da Zona Norte. Já considerado o melhor petisco da cidade no especial VEJA COMER & BEBER, ele chega bem temperado e sequinho à mesa. O clássico já ganhou versões atualizadas, como o ótimo bolinho do luiz (R$ 39,00, quatro unidades) do Sabiá, de carne quase crua.
Bolovo do Boca de Ouro: no pequeno (e concorrido) bar de Pinheiros, o quitute continua a vedete do público. Quer uma prova? Repare na quantidade de fotos do bolovo que os clientes postam nas redes sociais. A carne úmida e rosada dentro da casquinha crocante esconde o ovo de gema no ponto. Sai a R$ 12,00.
Buraco quente do Botequim do Hugo: pão francês crocante recheado de carne moída úmida e bem temperada. Simples assim é o buraco quente (R$ 9,00), que consta no cardápio do boteco do Itaim Bibi. Se quiser incrementar o sanduba com queijos, como o gorgonzola, o preço sobe para R$ 10,00.
Canapés do Bar Léo: montados sobre pão preto, os canapés são os petiscos mais famosos do decano bar do centro, aberto em 1940. Os quadradinhos ganham coberturas como linguiça blumenau e rosbife (R$ 39,00 a porção mista).
Coxinha do Veloso: é difícil comer uma só. De tamanho médio e quase sem massa, a coxinha traz o recheio bem cremoso de frango e catupiry. A porção de meia dúzia custa R$ 30,00, e a unidade, R$ 5,00. Em uma década de existência, o boteco da Vila Mariana já vendeu mais de 6 milhões de unidades do salgado.
Croquete de pato do Adega Santiago: é bem tradicional começar a refeição neste bar-restaurante bacanudo com o croquete de pato (R$ 41,00 a porção com seis), tão cremoso quanto saboroso. O petisco divide as atenções com outro sabor do croquete, o de jamón e verdura, já considerado o melhor tira-gosto na edição especial VEJA COMER& BEBER.
Moela do Quintal da Mooca: o boteco da Zona Leste de cozinha caprichada serve gostosuras como as moelas (R$ 33,90). Macias e mergulhadas em molho de tomate e cebola, são enfeitadas com pimenta-biquinho. Uma porção perfeita para ser devorada junto de um pãozinho.
Pastéis mistos do Bar do Giba: fundada pelo ex-bancário Gilberto Abrão Turibus, o Giba, a casa recebe há quase 30 anos multidões sedentas por uma cervejinha. A bebida é ótima companhia para os pastéis entupidos de recheio (de R$ 4,98 a unidade a R$ 59,76 dúzia), nos sabores carne, queijo, camarão ao leite de coco e palmito.
Picanha do Bar do Juarez: sim, a porção é polêmica. Muita gente é contra o acepipe. Como as fatias da picanha chegam cruas e são grelhadas pelo cliente em pleno salão, fazem um fumacê danado. Por outro lado, é quase impossível resistir ao aroma de churrasco. Com 700 gramas de carne, a pedida vem acompanhada de farofa, vinagrete, alho torrado, salada de repolho e pão italiano. Custa R$ 104,00.
Rissole de camarão do Bar do Luiz Nozoie: embora seja chamado de pastel, o melhor quitute do bar é, na verdade, um rissole de jeitão caseiro. A pedida é célebre neste botecão aberto em 1962 por uma família nipo-brasileira. Com massa fina e macia, o salgado ganha recheio saboroso de camarão e catupiry. As versões de carne e queijo se mostram tão boas quanto. A unidade custa R$ 3,00.
Testículo de boi do Valadares: no balcão refrigerado, ficam à mostra tremoço, jiló, cebolinha em conserva, mexilhão…Mas famoso mesmo é o testículo de boi, preparado nas versões alho e óleo, milanesa e dorê (R$ 36,00 cada uma) — só não vale torcer o nariz. O testículo de galo, que antes era servido, não dá as caras há tempos.