Até pouco tempo atrás, comprar uma peça de carne significava ir a um açougue com paredes de azulejos e carcaças penduradas em ganchos. Quase uma raridade na paisagem urbana da cidade, essas casas especializadas perderam espaço para as grandes redes de supermercado a partir da década de 1970.
Nos últimos anos, porém, um novo nicho de mercado se consolidou, o dos açougues gourmets. São butiques modernas, adornadas por geladeiras repletas de filé-mignon, maminha e mais variedades, já limpos, porcionados e embalados a vácuo. “A ideia é vender artigos de excelência, seja para um jantar especial, churrasco ou mesmo para o dia a dia”, diz Danilo Jorge, sócio do Empório No Ponto, em Moema.
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Lá, ele oferece lagarto, coxão mole moído e em bifes com o selo da Intermezzo Gourmet, distibuidora que abastece a churrascaria Varanda e outros restaurantes, além de linguiças especiais, cervejas importadas e apetrechos para a grelha.
E não é porque esses cortes são considerados menos nobres que a qualidade seja ruim. Nessas lojas, só entram peças extraídas de gado selecionado e abatido ainda novo. “Quem é de primeira ou de segunda é o boi e não a carne”, explica Ricardo Gabriel, dono da Prime Beef, no mesmo bairro.
Se a ideia é fazer um jantar especial ou impressionar, porém, opções de cortes diferentes e importados não faltam nessas butiques. Há bife de chorizo, o ancho, carré de cordeiro, costela e até kobe beef, retirado do valorizado gado japonês wagyu. No showroom da Intermezzo Gourmet, inaugurado em dezembro, 1 quilo chega a custar mais de R$ 300,00 conforme o grau de marmorização (quantidade de gordura entremeada à carne).
Veja abaixo endereços para comprar cortes premium: