Prato nacional por excelência, a feijoada reina nos cardápios às quartas e aos sábados, dias “oficiais” para servir o prato. Há, é claro, as cozinhas onde a receita é feita diariamente, como no clássico Bolinha, famoso por sua farta versão.
Deu vontade de comer? Escolha um, entre os dez restaurantes de nossa seleção. E fique ligado: os preços são sujeitos a alterações.
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■ Baby Beef Rubaiyat: nos dois endereços de uma das churrascarias mais antigas da cidade encontram-se carnes de qualidade excepcional. A feijoada servida às quartas custa R$ 88,00 e aos sábados sai por R$ 132,00. Quem quiser saborear o prato em casa, pode pedir a versão para viagem (R$ 166,00), que serve até duas pessoas.
■ Bolinha: “a casa da feijoada.” É assim que o endereço, inaugurado quase setenta anos atrás, se autointitula. Não sem razão. Em seus salões de estilo tradicional, come-se o prato de terça a domingo, sem intervalo das 11 da manhã à meia-noite. A pedida custa R$ 99,00 de terça a sexta e R$ 125,00 nos fins de semana, tanto a versão completa quanto a “magra”, com as carnes consideradas mais nobres.
■ Consulado Mineiro: a unidade do Jardim Paulistano é a mais recente e menos lotada da rede, um alento para quem procura a culinária de Minas Gerais feita como se deve. Serve todos os dias uma feijoada especial feita só com as carnes consideradas nobres do porco (R$ 103,00). A porção serve bem de duas a três pessoas.
■ Dinho’s: há quase cinco décadas a casa é comandada pessoalmente pelo proprietário Fuad Zegaib. Organizada em bufê, a feijoada (R$ 125,00) é servida nos almoços de quarta e sábado.
■ Empório Nordestino: o casarão está instalado num trecho agitado da Freguesia do Ó, próximo ao bar Frangó. Quem quiser uma refeição completa pode pedir a feijoada, servida de quarta e sábado, por R$ 85,00 (para dois) e R$ 95,00 (para três). Às quartas também é possível pedir a porção individual (R$ 35,90).
■ Feijoada da Bia: é no sábado, o dia oficial da feijoada, que o movimento esquenta nesta antiga residência. Ao som do chorinho executado por um conjunto de músicos no quintal, a clientela saboreia o prato clássico, preparado aos modos da banqueteira Bia Braga. Na versão dela, o feijão-preto é servido em uma cumbuca separado dos pertences. A refeição completa, com direito a repeteco, sai a R$ 76,00. A boa notícia é que de terça a sexta, quando o clima se torna mais tranquilo, o preço cai para R$ 54,00.
■ Feijoada da Lana: eis um porto seguro para quem é fã do prato-símbolo da cozinha brasileira. De segunda a sexta, custa R$ 49,00. Aos sábados e domingos, sobe para R$ 84,00, mas inclui extras como cachaça, batida de limão, caldinho de feijão e mandioca frita.
■ Tordesilhas: a tradição da feijoada, aos sábados, segue na sede do restaurante, nos Jardins. Servida do modo tradicional, chega à mesa numa cumbuca acompanhada por arroz, couve, laranja, molho vinagrete, caldo de feijão, linguiça, torresmo e farofa (R$ 79,00, individual, e R$ 150,00, para duas pessoas). Para um almoço clássico, vale pedir uma das boas opções de caipirinha (R$ 20,00 a R$ 26,00 de acordo com a cachaça escolhida).
■ Walter Mancini Ristorante: é o endereço mais sofisticado do restaurateur Walter Mancini, o imperador da Rua Avanhandava. Todo sábado, monta bufê de feijoada (R$ 108,00) até as 17h.