Vinicius Kodama, de 23 anos, é o mais jovem dos competidores (Jennyfer França/Divulgação)
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O World Class Competiton , maior campeonato de coquetelaria do mundo, anunciou a lista dos nove finalistas que concorrerão ao título de Melhor Bartender do Brasil. Desenvolvido pelo selo internacional de coquetelaria World Class , a competição tem como objetivo desenvolver a cultura de coquetelaria e inspirar bartenders a elevar o padrão de qualidade de bares e restaurantes.
Além disso, envolve os competidores no universo das melhores marcas de coquetelaria do mundo, como Cîroc, Johnnie Walker, Ketel One, Tanqueray, Bullet Bourbon, Ypióca, Zacapa e Dom Julio.
Veja agora os perfis dos finalistas e descubra quais drinks os levaram à cobiçada última fase, que acontecerá no dia 6 de julho. O campeão brasileiro disputará a final global no México no final de agosto:
1/9 Luciano Guimarães, 36 anos. De São Paulo, fez carreira em Pernambuco, onde trabalha há 17 anos. Seu drink vencedor se chama Capone, uma variação de Manhattan criado em homenagem a Al Capone com whisky bourbon Bulleit, bitter e vinho do Porto defumado. Seu bar Pina Cocktails & Co. também é inspirado no tempo da lei seca dos EUA. “O World Class alavanca ainda mais a profissão. É uma chance de se mostrar para o país, para o mundo e significa aprender muito”. (arquivo pessoal/Divulgação) 2/9 Vinicius Kodama, 23 anos. O mais jovem competidor, começou com 18 anos e hoje trabalha no Ponto Gim, em Curitiba. Chegou à final com o drink “Be my guest”, que mistura o bourbon Bulleit, suco de abacaxi, vermouth, bitter de cacau e café, aquafaba e teixo. É um twist de dois coqueteis: Jungle Bird e Negroni. “São mil e uma sensações porque o World Class tem essa parte de visibilidade e também consigo entrar em contato com outras pessoas. É uma vivência única. O campeonato puxa ao limite, estar sempre procurando coisas novas e mostrar”. (Jennyfer França/Divulgação) 3/9 Jessica Sanchez, 28 anos. De São Paulo, era sommelier e começou a fazer cursos de bar aos 19 anos. Apaixonou-se pela coquetelaria, mudou-se para o Rio de Janeiro, foi bartender do Copacabana Palace e hoje cuida de 12 bares de restaurante, inclusive o seu, o Vizinho Gastrobar. Foi para a final com sua criação “Bubbles out”, um drink com o rum Zacapa, redução de champagne e ácido cítrico. “Conquistei todas as grandes coisas que eu queria e tem uma coisa que está na minha lista que é ganhar o World Class”, diz. (arquivo pessoal/Divulgação) 4/9 Ricardo “Puma” Fuenzalida, 29 anos. O chileno trabalha há 12 anos na área e vive há 7 anos no Brasil, onde leciona e tem o canal Cocktail Channel. Para chegar à final, criou o “Destino Guatemala”, com o rum Zacapa, xarope de especiarias, abacaxi grelhado, vinho jerez, suco de limão-taiti e bitter aromático. “Não tem nenhum campeonato no mundo que seja mais desejado do que o World Class da Diageo”, diz. (arquivo pessoal/Divulgação) 5/9 Jairo Gama, 32 anos. Começou no ABC Paulista há 15 anos e atualmente é chefe de bar do The Sailor, em São Paulo. Classificou-se para a final com a criação do coquetel “Garden”, que conta com o gin Tanqueray N.10, purê de abóbora e cogumelos e suspiro. ‘Estou muito feliz de estar na final do World Class. É minha segunda vez e agora estou no meu ápice”. (arquivo pessoal/Divulgação) 6/9 Ricardo Bassetto, 45 anos. Com 20 anos de profissão, já passou por diversas casas e hoje está no Sheraton WTC. Homenageou o arquiteto que criou as chaminés das destilarias de whisky com o drink “Doig’s Fan”, misturando Talisker 10, redução de balsâmico com mel de urze trufado, suco de pêra, limão siciliano, bitter de amêndoas negras, clara de ovo e flor de mel. “O World Class é o campeonato mais importante que existe e eu quero ganhar”, diz. (arquivo pessoal/Divulgação) 7/9 Gustavo Guedes, 30 anos. Começou com 18 anos com bar de festa e hoje é dono do Balcão 86, em Brasília. Usou as frutas que a avó ensinou a comer e batizou o drink de “Bastiana” em homenagem a ela. Inspirado no Moscow Mule, o drink leva Ypioca 5 chaves, seriguela, conserva de gengibre, umbu, caldo de cana e espuma de cupuaçu. “Antes de trabalhar com coquetelaria já acompanhava o World Class e o campeonato foi o motivo por que entrei nessa área”, diz. (arquivo pessoal/Divulgação) 8/9 Diogo Sevilio, 32 anos. Trabalha na área há 13 anos e hoje comanda o bar do Cozinha 212, em São Paulo. Seu drink Dirt Beet é um twist do Dutch Martini, gin Tanqueray N.10, tintura de beterraba, salmoura de pickles de beterraba e vinho oxidado.“Participar do World Class é a formalização de um trabalho bem feito. Ganhar significa espalhar seu trabalho e ter acesso ao mundo”, diz (arquivo pessoal/Divulgação) 9/9 Renan Tarantino, 32 anos. De São Paulo, começou na coquetelaria profissional há 7 anos após fazer o curso Learning for Life, da Diageo, e ter conseguido o primeiro lugar. Interessado por artes ocultas, buscou nos elixires antigos sua inspiração para fazer o “Aurora”. Usou gin Tanqueray N.10, mix de limão, elixir herbal e vinho inspirado no vinho Mariani e vinho hipocrático. “Participar do World Class é um reconhecimento do meu trabalho. Além disso, surgem várias oportunidades por estar junto com pessoas muito legais”, diz. (arquivo pessoal/Divulgação)