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COMER & BEBER 2016/2017: Bom e Barato – Bares

Confira a seleção dos melhores bares para beber e petiscar sem gastar uma fortuna

Por Saulo Yassuda e Fábio Galib
Atualizado em 20 jan 2022, 09h17 - Publicado em 21 out 2016, 23h00
Canaille Bar
O ambiente do Canaille Bar: lugar para beber vinho sem gastar horrores (Mario Rodrigues/)
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A edição especial VEJA COMER & BEBER São Paulo reúne quarenta endereços bons e baratos. Abaixo, confira a seleção dos bares

Balcão 304: Não espere grandes confortos neste bar dedicado às cervejas especiais. Escondido em uma área residencial perto da Praça da Árvore, dispensa o serviço de garçons. Para pedir um petisco, como os gostosos bolinhos de risoto recheados de brie (R$ 25,00, sete unidades), é preciso dirigir-se ao balcão. As garrafas que matam a sede da clientela ficam expostas em uma estante. São perto de 100 rótulos, entre os quais preciosidades de 330 mililitros como a dinamarquesa To Øl Amazaison (R$ 30,00) e a escocesa Tennent’s (R$ 20,00) — esta, com leve aroma de uísque.

Canaille Bar: Casais novos ou estabelecidos e grupos de amigos têm à disposição um pequeno salão, quintal e varanda, com providenciais mantinhas no frio. Na cabeça, apenas uma ideia: beber vinho sem gastar horrores, mesmo que as opções sejam mais simples. A sócia e sommelière Marina Bertolucci ajuda o visitante a decidir-se por um dos sessenta rótulos — o preço de mais da metade deles não chega aos três dígitos. O espanhol Real Compañía de Vinos Macabeo 2014 (R$ 89,00) é uma opção branca. Dos tintos, o Cellier des Princes Le Triporteur 2014 (R$ 85,00) tem na composição uvas grenache, syrah, carignan e caladoc.

Dali Daqui: Não estranhe o ambiente simplão, mas ajeitadinho, deste boteco meio brasileiro, meio espanhol montado pelo economista Fernando Sá, pelo professor Luiz Fernando Corrêa e pelo tecnólogo Reinaldo Rosal. Ali, perto da linha do trem, nos recônditos da Barra Funda, é possível bebericar drinques simples e bons de uma carta encomendada ao bartender Laércio Zulu, do Boteco São Bento. É o caso do la crosta (R$ 12,00), misto de brandy e limão na taça açucarada. Da seleção de tapas, o miniburaco quente sai por R$ 5,00 e as batatas bravas, por R$ 7,00 (a porção pequena).

Ikeda Ya: Grata surpresa em Santana, o diminuto bar do ex-apresentador de rádio e televisão Mário Ikeda é todo moderninho. As paredes são grafitadas e televisões exibem diferentes programações, de clipes de música pop do Japão ao noticiário daquele país. No mezanino, um karaokê acolhe quem está a fim de soltar o gogó. Duas gostosuras para comer e uma para beber: a robata de pancetta (R$ 9,90), o bolinho de polvo (R$ 20,90 a porção) e o saquê da casa (R$ 16,90), servido com uma grande esfera de gelo.

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Ipo Bar: No meio da Vila Ipojuca, região residencial, cinco ex-funcionários do restaurante Spot montaram este animado e moderno endereço. No galpão de estilo industrial, a galera beberica drinques como gold rush (bourbon, mel e limão-siciliano; R$ 24,00). Boas opções mastigáveis, as bruschettas aparecem nos sabores tomate com mussarela de búfala mais pesto e creme de cogumelos (R$ 16,00 a dupla). Há uma mesa de sinuca, para quem interessar possa.

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La Gorgona: Arepa é o nome que se dá a um disco de massa de milho branco passado pela chapa, típico da Colômbia. Pois essa é a especialidade do bar aberto por três amigos daquele país a poucas quadras do burburinho do Baixo Augusta. No sobrado de decoração simples, que reúne todo tipo de gente moderna, o quitute ganha versões como a santafereña (R$ 14,00, seis unidades), feita com queijo e servida junto de molhos como o de tomate levemente apimentado. Outras pedidas acompanham os copos de cerveja, que pode ser Original (R$ 10,00) ou Serramalte (R$ 12,00). É o caso da banana-da-terra cortada em rodelas e frita (R$ 27,00 a porção).

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Lambe-Lambe: Não leve a mal. Pode ser que, em sua visita, algum dos petiscos ao lado tenha sido cortado do menu. Essa é a ordem do chef e sócio Diogo Silveira (também do italiano MoDi) por causa do vaivém do preço da matéria-prima. “A gente vai lá e cria outro prato”, resolve, simples assim. Por uma apetitosa porção de linguiça da casa com palmito pupunha, por exemplo, pagam-se só R$ 19,00. E, se é verdade que é preciso pedir um empréstimo para comer frutos do mar em São Paulo, uma boa notícia: a frigideira de camarão ao alho sai a R$ 19,00 e a de polvo, a R$ 23,00. O segredo? Roni Spitaletti, sócio que viveu duas décadas no Guarujá, tem uma pequena linha de fornecedores que trazem os produtos direto do litoral, sem intermediários. Enfim, não há desculpa financeira para deixar passar a caipirinha de três limões (R$ 18,00).

Pitico
Pitico ()

Pitico: Trata-se de um bar para dias mais aprazíveis, escondido nas redondezas do Largo da Batata. Ele é todo aberto, estruturado em contêineres, com cadeiras de praia e mesas de ripa para acomodar a moçada descolada que costuma pintar por ali. Nesse clima de extrema informalidade, bebe-­se uma cervejinha long neck (Heineken, R$ 8,00) e drinques como aperol spritz (R$ 26,00) e gim-tônica (R$ 20,00). Para comer, qualquer semelhança com o Pita Kebab Bar não é mera coincidência, já que as duas casas compartilham um dos sócios. Isso posto, vá de faláfel (R$ 18,00 a porção).

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Sala da Sogra: Não parece um nome dos mais apropriados, mas há uma boa explicação: é que o bar ocupa o que antes era a casa da sogra de um dos sócios, Marlon Sakamoto. Todo escurinho e de decoração simples, o local tem como maior predicado os drinques preparados por Gilliard Carneiro, o Gil. O jack lemon and tonic, por exemplo, equilibra uísque Jack Daniel’s, mel, limão-siciliano e tônica. Custa R$ 22,00, o mesmo preço do gim-tônica, que pode vir acrescido de uma fatia de carambola, e do pear lemongrass, de vodca, capim-santo, limões taiti e siciliano mais xarope de maple e suco de pera. Para não ficar só nos goles, a cozinha expede bobaginhas gostosas como canapé de carpaccio (R$ 32,00).

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Underdog: O minissalão só tem espaço para a parrilla e um balcão. As mesas, altas e baixas, espalham-se pela calçada e pelo quintal do imóvel vizinho, prestes a se transformar em um novo salão. Enquanto beberica uma long neck de cerveja Heineken (R$ 8,00) ou uma cuba-libre (R$ 18,00), saboreie as pedidas preparadas com capricho cada vez maior na churrasqueira. Um bom exemplo são as fatias de bochecha suína cobertas de vinagrete de maçã verde (R$ 25,00) e o saboroso hambúrguer de costela montado no pão (R$ 20,00). Pagam-se à parte por complementos como a pimenta jalapeño (R$ 3,00) e o queijo cheddar (R$ 5,00). Para começar a petiscagem de maneira menos carnívora, os morrones são pimentões deliciosamente chamuscados com recheio de queijo branco e chimichurri (R$ 25,00).

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