Sabor oriental: bares oferecem bons rótulos de saquê
O fermentado japonês à base de arroz destaca-se em quatro endereços
Domo Sushi-Bar: de frente para uma pracinha de clima interiorano – onde senhores aposentados se encontram para jogar dominó e carteado -, o sushi-bar tem instalações grandiosas, que incluem jardim, fonte, muita madeira e estilosas luminárias. As sugestões japonesas podem ser pedidas à la carte ou no formato de rodízio. Enquanto saboreia shimeji puxado na manteiga, guioza, sushis, temakis e sashimis, prove uma das caipirinhas de saquê, como a de jabuticaba e a de frutas vermelhas.
Izakaya Issa: com ambiente bem característico das casas da Liberdade, esse autêntico izakaya (bar de saquês e shochus) ganhou fama pela oferta de bebidas japonesas e pela boa cozinha. Não espere encontrar no cardápio sushis, sashimis e afins. De trás do balcão saem delícias como o kimpira (refogado de bardana), o moyashi itame (broto de feijão salteado) e o macarrão udon servido num caldo picante de curry. Para acompanhar, peça um saquê (Hakutsuru) ou um shochu, a exemplo do Kaido, destilado de batata-doce com 25% de álcool. A proprietária, Margarida Haraguchi, é mulher do renomado chef Masanobu Haraguchi (do restaurante Ban, próximo dali).
Kazu Sake Emporium: inaugurado no fim de 2011, funciona no piso superior do enorme e múltiplo Espaço Kazu. Sua ambientação faz a linha de um lounge moderno e traz sofás, poltronas, pufes e uma bela adega envidraçada, com dez portas. Cinquenta rótulos de saquê e mais quarenta do destilado shochu – todos japoneses – estrelam o cardápio. Pode-se partilhar uma garrafa ou prová-los em doses de 180 mililitros, servidas numa charmosa garrafa de vidro que possui uma abertura para colocar gelo e conservar a bebida resfriada. Entre as sugestões estão o Ichinokura Mukansa Honjozo, saquê da região de Miyagi, e o shochu de arroz Taru Sengetsu, que lembra uísque no paladar. Do enxuto cardápio, oferecido até as 22h30, peça o maguro yamakake. A receita traz cubos de atum cru cobertos por creme de cará ralado.
The Garden: dos mesmos donos do Matriz, pertinho dali, o sushi-bar destaca-se mais pela ambientação do que pela cozinha, de desempenho irregular. Suas mesinhas espalham-se por um grande deque de madeira, iluminado por velas e com paisagismo de palmeiras e bambu-mossô. Novidade: o espaço ganhou em junho uma cobertura pergolada de eucalipto, que o protege da chuva. Uma das sugestões para beliscar é o roast salmom – sashimi de salmão selado coberto por molho teriyaki, gergelim e couve frita. Para bebericar, há saquê californiano Ozeki, chope e cervejas como a japonesa Kirin.